Edital atrai R$ 167 bi para produção de combustíveis renováveis

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Bolão de ar com logo da Finep
Bolão de ar com logo da Finep (Foto: ABr/arquivo)

A chamada pública conjunta do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), com a finalidade de selecionar planos de negócios para o desenvolvimento e implantação de biorrefinarias, recebeu 76 propostas, que totalizam investimento potencial de R$ 167 bilhões. Eles visam a produção de combustíveis sustentáveis, incluindo o combustível de aviação sustentável (SAF) e combustíveis para navegação.

Iniciativa da Nova Indústria Brasil (NIB), a chamada pública encerrou o prazo de envio de propostas no final de outubro. De acordo com o edital, serão disponibilizados R$ 6 bilhões em recursos para projetos, sendo R$ 3 bilhões do BNDES e R$ 3 bilhões da Finep.

A próxima etapa fará a avaliação das propostas recebidas de acordo com os critérios definidos na chamada. Em seguida, os planos de negócio selecionados receberão indicação de instrumentos financeiros de BNDES e Finep que poderão ser utilizados para apoiar a realização dos empreendimentos.

Do total recebido, 43 propostas têm como interesse principal a produção de combustíveis de aviação e totalizam R$ 120 bilhões. Já para combustíveis marítimos foram recebidas 33 propostas que somam R$ 47 bilhões. Além de aproveitar oportunidades de exportações, os planos de negócio também buscar atender às metas de consumo local definidas com a aprovação da Lei do Combustível do Futuro.

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“A quantidade e a qualidade das propostas recebidas demonstram que o Brasil tem, de fato, todas as condições para se tonar líder global na produção de combustíveis sustentáveis para aviação e para a navegação. No mundo, a aviação e a navegação contribuem, conjuntamente, com cerca de 5% das emissões globais de CO2. Biocombustíveis podem reduzir em até 94% essas emissões”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“A enorme demanda revela a aposta assertiva do governo na construção de uma política industrial de baixo carbono, em consonância com um planeta que precisa entender a importância da sustentabilidade. Essa chamada só reforça o importante papel da Finep e do BNDES como indutores desses investimentos pelo setor empresarial”, disse o presidente da Finep, Celso Pansera.

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