Efeito BYD faz concorrência baixar preço de elétricos

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BYD Dolphin elétrico

O aumento da concorrência entre os carros elétricos começa a dar esperança para quem busca um modelo de entrada. A chegada do BYD Dolphin mostra o quanto este mercado tem a crescer.

Depois que a marca chinesa lançou seu compacto a R$ 149.800, um elétrico superior a modelos de entrada, marcas como Caoa Chery, Jac e Renault reposicionaram os preços de seus elétricos no Brasil.

Caoa Cherry
JAC EJS
Renault Kwid E-Tech

Em 4 semanas, a BYD vendeu 3 mil unidades de seu novo elétrico. O efeito foi imediato: a Jac baixou o preço do E-JS1 de R$ 139.990 para R$ 135.900. A Caoa Chery pegou mais pesado: seu subcompacto elétrico foi de R$ 139.990 para R$ 119.990. Nem a Renault escapou das remarcações: o efeito Dolphin fez a montadora reduzir em R$ 10 mil o Kwid E-Tech, que agora custa R$ 139.990.

E vem mais por aí: a própria BYD deve lançar nos próximos meses o Seagull, subcompacto elétrico que vai custar menos de R$ 120 mil.

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USP terá primeira estação de hidrogênio de etanol

A Universidade de São Paulo (USP) terá uma estação experimental de abastecimento de hidrogênio de etanol. A iniciativa inédita conta com a parceria entre Shell, Hytron, Raízen e Senai CETIQT.

A planta-piloto poderá produzir 4,5 kg de H2 por hora, suficientes para abastecer até três ônibus e um veículo leve. O início da operação é esperado para o 2º semestre de 2024.

O projeto conta com investimento total de R$ 50 milhões da Shell Brasil, com recursos da cláusula de PD&I da ANP.

O hidrogênio produzido na estação vai abastecer ônibus da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), que circularão dentro da Cidade Universitária, e também um Mirai, da Toyota, para testar o desempenho do hidrogênio.

Entre os equipamentos no local, haverá um reformador a vapor de etanol da Hytron, que fará a conversão de etanol em hidrogênio, por meio da “reforma a vapor” – o etanol é submetido a temperaturas e pressões específicas para reagir com água dentro de um reator.

O hidrogênio produzido do etanol passa a ter um papel ainda mais relevante e de elevado impacto para a transição energética do país e do mundo.

Daniel Lopes, diretor comercial da Hytron.

O etanol necessário para a produção de hidrogênio será fornecido pela Raízen, produtora global de etanol da cana-de-açúcar. O Senai fará simulações para tornar o equipamento mais eficiente, aumentando a taxa de conversão do etanol em hidrogênio renovável.

A Toyota contribui com o Mirai, primeiro veículo a hidrogênio do mundo comercializado em larga escala, cujas baterias são carregadas a partir da reação química entre hidrogênio e oxigênio na célula combustível (Fuel Cell). “Temos interesse em trabalhar em conjunto com o governo de São Paulo para viabilizar o transporte sustentável com uso do hidrogênio renovável a partir do etanol”, destacou Rafael Chang, presidente da Toyota do Brasil.


Aos 25 anos, Strada ganha motor turbo

A linha 2024 da Strada chega com uma boa novidade: duas versões topo de linha de cabine dupla passam a contar com motor turboflex e as demais passam a vir com o Firefly.

As versões Ranch e Ultra têm o mesmo preço: R$ 132.900. Ambas trazem motor 1.0 turbo de até 130 cv de potência com câmbio CVT.

A série especial Edizione 25 celebra os 25 anos da picape e traz como diferenciais cor cinza Strato, teto em preto, retrovisores em preto brilhante e rodas com pintura escurecida por R$ 135.990.

Por fim, a versão de cabine Plus Endurance deixa de vez o motor 1.4 e passa a vir equipada com o 1.3 aspirado que rende até 107 cv, por R$ 100.990.


Ford devolve fábrica da Bahia ao governo

Ford Brasil Fotos Content Factory Planta de Camaçari – BH Externas novembro/2011

As instalações da antiga fábrica da Ford em Camaçari (BA) passaram para as mãos do governo do Estado da Bahia, que por sua vez poderá repassar a propriedade à BYD, fabricante chinesa que anunciou recentemente investimentos naquele estado para produzir veículos híbridos e elétricos.

Nem governo nem Ford divulgaram valores. O acordo prevê posterior indenização para a montadora em valores compatíveis com o mercado. O objetivo é agilizar o processo de transição de propriedade da fábrica.

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