Egito quer diminuir consumo de energia e exportar mais gás

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Mostafa Madbouly, primeiro-ministro do Egito (Foto: Ag. Xinhua)
Mostafa Madbouly, primeiro-ministro do Egito (Foto: Ag. Xinhua)

O governo egípcio lançou um plano de economia de energia elétrica com para reduzir o consumo de gás natural no país. O objetivo é ter mais gás para exportar, se beneficiando do aumento dos preços internacionais da commodity. O primeiro-ministro egípcio, Mostafa Madbouly, falou nas televisões sobre o plano, diretamente relacionado ao quadro atual de crise global. O Egito é produtor e exportador de gás natural, produto que pode ser usado para gerar eletricidade.

Madbouly disse que o governo egípcio está tomando várias medidas na tentativa de lidar com a crise internacional, principalmente com o aumento da pressão sobre o dólar após a duplicação dos preços dos commodities estratégicas importadas pelo mercado egípcio, como combustíveis, trigo, milho e outras. Ele afirmou que o governo está trabalhando para aumentar os recursos em moeda estrangeira de uma maneira não convencional.

“Estávamos analisando como aproveitar os nossos recursos naturais disponíveis e maximizar o uso deles para fornecer moeda estrangeira, e o mais importante desses recursos é o gás natural”, afirmou. Há cerca de quatro anos, o governo egípcio começou a implementar plano para ampliar os investimentos em projetos de geração de gás natural. Um dos mais importantes desses projetos é o campo de Zohr.

Madbouly explicou que mais de 60% da produção de gás natural do Egito vai para as usinas para gerar energia elétrica.

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“Quanto mais racionalizarmos as quantidades de gás natural que atendem às usinas, mais teremos a oportunidade de exportar uma parte maior dessa riqueza natural e, assim, trazer mais moeda estrangeira”, disse.

De acordo com o primeiro-ministro egípcio, o Conselho de Ministros do país irá rever, na sua próxima reunião, um conjunto de decisões executivas relacionadas ao plano de racionalização do uso de energia elétrica a serem implementadas de imediato a partir do início de semana que vem. Nas suas declarações, porém, ele falou sobre várias medidas que podem reduzir o consumo de energia no país.

 

Agência de Notícias Brasil-Árabe

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