Em ranking de 40 países, 26 têm juros reais negativos

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Entrada do Banco Central (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)
Entrada do Banco Central (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, em sua última reunião do ano, manter a taxa de juros básica da economia brasileira (Selic) em 13,75% ao ano. Em comunicado, o Copom assinalou “a elevada incerteza sobre o futuro do arcabouço fiscal do país e estímulos fiscais adicionais” como fatores que aumentam o risco de a inflação subir.

O Brasil segue com a maior taxa real de juros do mundo. De acordo com ranking elaborado pela Infinity Asset Management, a taxa brasileira, descontada a inflação projetada para os próximos 12 meses, ficou em 8,16%. O segundo colocado, o México, tem 5,39%, seguido pelo Chile, com 4,66%.

O ranking engloba 40 países. Destes, 26 têm juros reais negativos. O destaque fica para a Turquia, com taxa real de -14,49%. Nos Estados Unidos, o juro descontado a inflação está em -1,04%. A média dos 40 países é uma taxa de -2,16%.

Os juros brasileiros estão na segunda colocação em termos nominais, sem levar em conta a inflação. Apenas a Argentina tem taxa maior (75%). Mas, com inflação elevada, os juros reais no país vizinho estão negativos: -11,36%.

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Todos os países que integram o G7, grupo de economias liberais mais ricas, estão com as taxas reais no terreno negativo. Além dos EUA, Alemanha (-5,36%), Canadá (-2,19%), França (-2,94%), Itália (-5,09%), Japão (-1,54%) e Reino Unido (-0,60%).

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