Um dos principais indicadores do crescimento, a indústria de embalagem produziu o equivalente a R$ 31,3 bilhões, em 2005, queda de 1,26% em relação a 2004, segundo a Associação Brasileira de Embalagem (Abre). A entidade atribui o recuo na produção aos juros elevados e à desaceleração do crescimento da produção de bens de consumo não-duráveis, que utilizam intensamente embalagens, no segundo semestre do ano passado. Nesse período, a indústria de alimentos, por exemplo, caiu 1,48%, depois de crescer 3,19% no primeiro semestre. A perspectiva para 2006 para o setor de embalagens é de crescer, no máximo, 3%.
Leão mora ao lado
O Banco do Brasil não se mete somente em escândalos como o valerioduto, no qual é acusado de ser o principal abastecedor. O BB atrasou o envio a seus correntistas de demonstrativo para o Imposto de Renda. Funcionário do banco admite que “alguns extratos realmente ainda não chegaram”, o que obriga o cliente a ir à agência ou à Internet para obter o documento. Detalhe: é obrigatório o envio do demonstrativo; a empresa que não o fizer corre o risco de multa de R$ 41,43 por documento – imposta pela Receita Federal, que, aliás, está sob o desatinado comando do mesmo Ministério da Fazenda. Com quase 23 milhões de clientes, o BB se arrisca a multa de até R$ 952,89 milhões.
Procura-se
Clientes da agência Marechal Floriano do Banco do Brasil, no Centro do Rio de Janeiro, procuram há dias alguns dos gerentes da instituição. Pela ausência sistemática, trabalho lá é um serviço somente externo.
Exterior
Com entrada franca, acontece na próxima sexta-feira, no Hotel Glória (Rio), a ExpoEstudenoExterior, feira de intercâmbio cultural cuja proposta é facilitar a vida de quem quer estudar ou trabalhar fora do Brasil. Diretores das principais instituições de ensino do exterior estarão fornecendo informações sobre cursos de idiomas, colegial, MBA, pós-graduação, especialização ou ainda para quem quer um trabalho temporário fora do Brasil. O evento começa às 16 horas e vai até 21 h. A próxima parada da feira é Porto Alegre, no dia 2 de abril, no Sheraton.
Alô? Alô?
A falta de qualidade do aparelho e a incompetência do fabricante SonyEricsson vêm prejudicando, há três meses, a Redação do MONITOR MERCANTIL. Um dos celulares que serve à reportagem, destinado a transmitir notícias redigidas à distância, agilizando a informação aos leitores, está desde janeiro com a SonyEricsson que, como não conseguiu consertá-lo, prometeu um aparelho novo – obrigação legal. A desorganização é tanta, porém, que o celular prometido não chega à loja. Felizmente, os demais aparelhos móveis do MM são de marcas de qualidade, Motorola e Nokia.
Tô nem aí
Para um presidente cujo slogan onipresente é “Nunca ninguém fez melhor”, afirmar que o ministro Palocci “não foi, possivelmente, o melhor ministro da Fazenda”, significa muito mais do que condenar a desastrosa política econômica conduzida pelo filho da República de Ribeirão, sob as bênçãos de Lula. Significa o que Lula na sua melhor função executiva, a de ministro dos Esportes, traduziria, repetindo os pedantes treinadores de futebol de hoje, como “Eu ganhei, nós empatamos, eles perderam”.