De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), os emplacamentos de veículos registraram evolução de 6,99% no primeiro semestre. Na comparação entre junho e maio deste ano, houve retração de 6,36% – lembrando que junho teve um dia útil a menos (20 dias) do que maio (21 dias).
Os segmentos de automóveis e comerciais leves se mantiveram próximos da estabilidade no volume diário e com resultado bem perto de junho de 2024.
Já o segmento de caminhões, que teve um primeiro. trimestre positivo, em função das vendas efetivadas na Fenatran, em novembro de 2024, veio apresentando quedas gradativas e acabou fechando o primeiro semestre com retração.
Além disso, levantamento da Auto Avaliar apurou que os carros coloridos representam um percentual menor do mercado B2C, mas vendem tão rápido quanto os demais e ainda têm um preço médio de mercado maior. Atualmente, o giro médio do estoque se encontra em 37 dias, de acordo com a edição de maio do Estudo Megadealer de Performance de Veículos Usados.
Segundo os dados, os carros coloridos são vendidos a um tíquete médio de R$ 89.452,50, cerca de 14% a mais que valor médio de negociação dos básicos (branco, preto, cinza e prata): R$ 78.380,80. A dificuldade, entretanto, está em obter a cor desejada. Os básicos representam 75,52% das vendas da plataforma. A cor mais comum é a branca (28,55%), seguida pela prata (18,42%), preta (14,77%) e cinza (13,78%). Nos coloridos, o vermelho, responsável por 5,38%, é destaque, seguido pelo azul, que responde por 3,56% do total.
Em abril, o tíquete médio de venda dos carros usados atingiu o valor de R$ 87.107, quase 2% maior do que os R$ 85.563 registrados em março, até então a maior alta da série histórica.
