Nações Unidas, 22 set (Xinhua) — O emprego em energia renovável atingiu 12,7 milhões no ano passado no mundo todo, um salto de 700.000 novos empregos em um ano, com a China sozinha respondendo por 42% do total, revelou um novo relatório nesta quinta-feira.
O relatório, intitulado “Energias Renováveis e Empregos: Revisão Anual 2022” é publicado pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA, sigla em inglês) em colaboração com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), e mostra que quase dois terços de todos esses empregos estão na Ásia.
A China sozinha responde por 42% do total global, seguida pela União Europeia e pelo Brasil com 10% cada.
O relatório também indicou que a energia solar foi o setor que mais cresceu.
O relatório destaca alguns desenvolvimentos regionais e nacionais notáveis. Isso inclui os países do Sudeste Asiático que se tornaram grandes centros de fabricação de energia solar fotovoltaica (PV) e produtores de biocombustíveis. A China é o principal fabricante e instalador de painéis solares fotovoltaicos e também está criando um número crescente de empregos em energia eólica offshore. A Índia adicionou mais de 10 gigawatts de energia solar fotovoltaica, gerando muitos empregos na parte de instalação, mas continua fortemente dependente de painéis importados.
Francesco La Camera, diretor geral da IRENA, disse que “em face de inúmeros desafios, os empregos em energia renovável permanecem resilientes e provaram ser um mecanismo confiável de criação de empregos”.
“Meu conselho aos governos de todo o mundo é buscar políticas industriais que encorajem a expansão de bons empregos renováveis em casa”, acrescentou.
O diretor-geral da OIT, Guy Ryder, disse que “encorajo governos, organizações de trabalhadores e empregadores a permanecerem firmemente comprometidos com uma transição energética sustentável, indispensável para o futuro do trabalho”.
A IRENA é a principal agência intergovernamental para a transformação global de energia que apoia os países em sua transição para um futuro com energia sustentável e funciona como a principal plataforma para cooperação internacional, um centro de excelência e um repositório de política, tecnologia, recursos e conhecimento financeiro sobre tema de energias renováveis. Fim
