Em 2021, ano em que o Pix passou a funcionar no Brasil, o número de golpes contra clientes bancários registrou aumento de 156%, segundo Levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
No início deste mês, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que vai endurecer as medidas para coibir a abertura de contas laranjas ligadas a golpes do Pix. Em audiência na Câmara dos Deputados, ele revelou que estuda responsabilizar bancos que hospedam tais contas. Campos Neto defendeu o Pix e disse que a modalidade não tem culpa no aumento de golpes registrados. Ele ainda ressaltou que a instituição está trabalhando para endurecer asd rregras de transferência.
Atenta a este cenário de fraudes e golpes, a NA-AT Technologies, empresa mexicana especializada em biometria, soluções digitais e segurança, afirma ter desenvolvido ferramentas capazes de reduzir em até 98% problemas como esse. A empresa lança no mercado financeiro brasileiro a NA-AT Suite, um mix de plataformas, soluções e produtos para reforçar os protocolos de segurança de operações bancárias, a fim de frear as fraudes por roubo de identidade.
Para o Brasil, a NA-AT Suíte conta com soluções para as categorias Cloud Identity, Remote Onboarding e Digital Agreements, auxiliando as empresas no que diz respeito à otimização das operações relacionadas à validação de identidade , à oferta remota de serviços, bem como fechamento de contratos à distância.
O CEO da NA-AT Technologies, Carlos Chavarría, contextualiza o cenário brasileiro de fraudes em operações bancárias e aponta as soluções oferecidas pela companhia. “O Brasil é um mercado desafiador e bastante complicado em relação à fraude bancária. Podemos citar, como exemplo, o crescimento expressivo de crimes e fraudes envolvendo o PIX, bem como a abertura de contas falsas para venda de cartões de crédito na internet. Entretanto, ainda há tempo de tomar medidas para prevenir este tipo de evento.
De acordo com o estudo da consultoria Markets&Markets, o tamanho do mercado (Market Sizing) de verificação de identidade na América Latina deve chegar a US$ 526 milhões em 2022, enquanto o tamanho das soluções não biométricas, usadas principalmente para incorporação remota de clientes, é de cerca de US$ 40 milhões e, para o setor de assinatura digital, US$ 128 milhões.
Mesmo que estes números sejam expressivos, com a economia cada vez mais digitalizada, a privacidade e segurança dos dados pessoais e o tratamento dessas informações são áreas que geram preocupação constante entre os usuários.
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