Capitaneados pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), 30 empresários – entre eles pesos-pesados como André Gerdau, Juliana Azevedo, Luiz Carlos Trabuco e Wesley Batista Filho – participaram de videoconferência com os ministros da Casa Civil, Braga Netto, e das Comunicações, Fábio Faria, além do secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco.
A pauta do encontro do Conselho Diálogo pelo Brasil da Fiesp era clara: cobrar do governo o início da vacinação. Os empresários se convenceram de que somente a campanha poderá dar tranquilidade para se pensar na recuperação da economia do país.
O resultado foi decepcionante. O governo não definiu qual será o “Dia D” e a “Hora H” do início da vacinação contra a Covid-19. Reafirmaram apenas que será em janeiro.
Apesar da falta de novidades, houve quem saísse otimista. Um empresário que preferiu que sua identidade não fosse revelada falou a um jornal que “o governo já tem encomendadas 500 milhões de doses de vacinas, que serão suficientes para a imunização de toda a população mais de uma vez”.
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, lembrou aos representantes do governo que os empresários estão à disposição para ajudar o país neste momento, como tem sido desde o início da pandemia. Foi a oportunidade para oferecerem a compra de vacinas para os funcionários e parentes, doando o mesmo número de unidades compradas para cada família ao governo. Algo similar à tentativa de Supremo e Superior Tribunal de “furar a fila” da vacinação.
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