Empresas demitem 119,7 mil funcionários

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A Delta Airlines anunciou a demissão de 13 mil empregados, o que corresponde a 16% da sua força de trabalho, e a eliminação de 15% dos seus vôos e foi a última das grandes companhias aéreas norte-americana a reduzir o quadro de pessoal. Depois de tal revelação, as companhias ligadas ao setor aéreo norte-americanas fecharam 119,7 mil postos de trabalho após os atentados terroristas de 11 de setembro. A lista de demissões anunciadas foi a seguinte: Boeing 30 mil; AMR Corp. (TWA) 20 mil; United 20 mil; Continental 12 mil; US Airways 11 mil; Northwest 10 mil; American West 2 mil e Midway Airlines 1,7 mil.

Boeing iniciará processo em dezembro
Cerca de 10 mil funcionários da Boeing Co. serão demitidos a partir de 14 de dezembro, como parte dos planos da companhia de eliminação de 30 mil empregos até o final de 2002. Serão atingidos os trabalhadores da unidade de jatos comerciais e  mais 10 mil funcionários serão dispensados até o meio de 2002. Os funcionários, no entanto, terão aviso prévio de 60 dias e receberão compensações, como o pagamento de uma semana para cada ano de serviço prestado à empresa, com um máximo de 26 semanas.

Bombardier corta 5%
A Bombardier Inc. reduzirá sua força de trabalho em 5% e assumirá uma despesa de 1 bilhão de dólares canadenses nas suas unidades aeroespacial e de capital. A companhia planejava entregar 410 aeronaves, mas houve desistência e haverá a produção de apenas 370 aeronaves. Devido a isso, haverá a dispensa de 3,8 mil funcionários e que acarretarão um custo de 45 milhões de dólares canadenses. A diretoria da companhia canadense, no entanto, estabeleceu uma meta de crescimento nos lucros deste e do próximo ano de apenas 15%, quando anteriormente havia previsto aumentos de 30% e 40%.

Air Canada entra na lista
A Air Canada cortará adicional de 5 mil empregos, reduzirá seu número de vôos em 20% e venderá 84 aeronaves. A Air Canada e sua companhia regional Air Canada Regional demitirão um total de 9 mil funcionários, mas esperam que esses empregados sejam recontratados quando a situação econômica melhorar. A companhia havia planejado originalmente em agosto demitir 4 mil funcionários, mas aumentou essa quantidade.

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Austrian Airlines não demitirá funcionários
A Austrian Airlines reduzirá em 10% a quantidade dos seus vôos e aumentará em 5% as suas tarifas, com exceção das rotas para Alemanha e países escandinavos, mas não despedirá nenhum de seus 7.750 funcionários.
A AUA, que também é formada pela Lauda Air e sua filial regional austríaca Tyrolean,  possui frota de 92 aviões e teme ter prejuízos consideráveis no final deste ano. A suspensão temporária de algumas rotas de vôo provocará a retirada de circulação de dois jumbos e dois aviões para distâncias médias.

Diretores da Alitalia renunciam a 10%
Os 250 diretores da Alitalia abriram mão de 10% de seus emolumentos (participações diversas além do ordenado fixo) no contexto do plano de emergência que inclui a demissão de 2,5 mil funcionários e a venda de várias aeronaves. Tal renúncia, todavia, só vai durar seis meses.

AES adverte sobre lucros
A AES Corp. espera agora um lucro de US$ 0,25 a US$ 0,30 por ação no terceiro trimestre e de US$ 1,25 a US$ 1,45 no atual exercício. Anteriormente, a companhia admitia resultado de US$ 0,47 por ação para o trimestre e US$ 1,78 para o ano. Tal redução é consequência dos atrasos em fechar aquisições e da queda nos lucros das subsidiárias no Brasil e no Reino Unido. A cotação das ações da AES despencou depois da reabertura dos negócios na Bolsa de Nova York. O motivo: a companhia possui duas usinas de força no Paquistão.

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