Empresas estrangeiras devem dar crédito à crescente abertura da China

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(211104) -- SHANGHAI, Nov. 4, 2021 (Xinhua) -- Photo taken on Nov. 3, 2021 shows the morning scenery in east China's Shanghai. The 4th China International Import Expo (CIIE) is scheduled for Shanghai from Nov. 5 to 10. (Photo by Liu Degong/Xinhua)
Vista aérea de Shanghai

 

Xinhua - Silk Road

HELSINKI, 4 Nov (Xinhua) – Empresas estrangeiras que criticam a China deveriam levar em conta sua maior abertura nos últimos anos, disse um acadêmico finlandês.

Carl Fey, professor de negócios internacionais da Aalto University em Helsinque, disse à Xinhua na última quinta-feira que a realização da quarta edição da Exposição Internacional de Importação da China (CIIE) representa uma importante iniciativa chinesa sob a égide do espírito de abertura.

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“A CIIE é uma grande e impressionante iniciativa por meio da qual a China tenta auxiliar empresas de outros países a exportar seus produtos e serviços para a China”, disse Fey. “É raro encontrar um país que se esforce tanto para ajudar empresas estrangeiras a vender no seu mercado interno. ”

“A CIIE é parcialmente uma resposta à crítica internacional de que a China tem sido muito fechada às empresas estrangeiras”, acrescentou.

A China realizou um feito e certamente está se movendo em direção a uma abordagem que será favorecida pelas principais economias globais, disse Fey. Na cerimônia de abertura da CIIE na última quinta-feira, a China promoveu uma alerta em relação ao protecionismo, evidenciando a sua postura de apoio ao verdadeiro multilateralismo.

“De fato, é empolgante ter a China como uma das vozes mais fortes contra o protecionismo”, disse Fey à Xinhua.

“Esperançosamente, outros oponentes tradicionais ao protecionismo seguirão o exemplo da China, e também discursarão e agirão com igual firmeza contra o protecionismo.”

Outro sinal de que a China está se tornando cada vez mais aberta é que o nível geral de tarifas no país passou de 15,3% para 7,4% desde a sua entrada na Organização Mundial do Comércio em 2001.

Este número é ainda menor que o estabelecido no compromisso de adesão da China, que era de 9,8%, disse Fey. Ele acrescentou que fica animado em ver as iniciativas chinesas para tentar criar zonas livres de comércio. Algo com que outros países também podem aprender. Fim

 

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