Caixa participou esta semana da etapa carioca do “Diálogos Regionais CBIC/Caixa – Infraestrutura”, evento promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) em parceria com a Comissão de Infraestrutura (Coinfra) e a Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro (Aeej), para debater os desafios e oportunidades da infraestrutura no estado.
O objetivo do encontro, que reuniu representantes de todo o setor, foi de propor soluções para superar as dificuldades enfrentadas pelas empresas da construção civil no estado, promovendo o acesso ao crédito e fomentando a inovação dos projetos de desenvolvimento urbano.
Emerson Leal Rocha, superintendente nacional da Rede Executiva de Governo da Caixa, apresentou programas e iniciativas que impactam diretamente o desenvolvimento urbano e as obras públicas no estado. “Esse projeto começou com o objetivo de estabelecer um canal de comunicação para aproximar a Caixa dos entes públicos e da cadeia produtiva, que bota a obra de pé. Queremos que o diálogo reforce esse ecossistema e traga melhorias e agilidade na entrega das obras públicas”, reforçou.
Desenvolvimento
O Novo PAC foi lançado pelo Governo Federal em agosto de 2023, prevê investimento de R$ 1,7 trilhão até 2026. O programa tem o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social do país, a geração de empregos e a melhoria na qualidade de vida da população. A busca por mecanismos para agilizar e viabilizar os processos de liberação de recursos e a estruturação de projetos de Parcerias Público-Privadas (PPPs) foi um dos temas centrais do encontro.
A Caixa participa do Novo PAC atuando como mandatária da União nos investimentos realizados por meio de repasse de recursos do Orçamento Geral da União (OGU) e como agente financeiro nos financiamentos com recursos do FGTS. Ao todo, somente em OGU, já foram selecionados mais de R$ 38 bilhões para projetos acompanhados pela Caixa. Os investimentos contemplam Mobilidade Urbana, Saneamento Básico, Drenagem, Construção de Creches, Escolas, Policlínicas, Maternidades, Contenção de Encostas, Regularização Fundiária e Habitação para municípios com população menor do que 50 mil habitantes.
Outro ponto de destaque foi a discussão sobre revisão do SINAPI, o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil, que compila referências de preços de insumos e de custos de composições de serviços. O debate técnico explorou os desafios e avanços no processo de atualização desse importante sistema de referência para a construção civil.
O SINAPI é gerido pela Caixa e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, sendo o banco responsável por toda a base técnica de engenharia, pelo processamento de dados e publicação dos relatórios de preços e custos, enquanto o IBGE atua na realização da pesquisa de preço, tratamento dos dados, formação e divulgação dos índices.