O lucro da Energias do Brasil mais que dobrou no terceiro trimestre, ao fechar em R$ 114 milhões, em comparação aos R$ 54,6 milhões obtidos em igual período de 2005. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) obteve avanço de 70%, para R$ 339 milhões. Os resultados compreendem ativos totais de R$ 9,2 bilhões, nas áreas de distribuição (Bandeirante, Escelsa e Enersul), geração (EDP Lajeado, Energest e Enerpeixe) e comercialização (Enertrade) de energia elétrica
A entrada em operação da terceira turbina da Usina Hidrelétrica Peixe Angical, em setembro, somada à produção de dois geradores já em funcionamento desde julho, contribuíram com R$ 46,9 milhões para o Ebitda do terceiro trimestre. “Construímos uma hidrelétrica de 452 megawatts em três anos, o que é considerado tempo recorde em razão de seu porte”, afirma António Martins da Costa, diretor-presidente da Energias do Brasil.
No terceiro trimestre de 2006, a receita operacional bruta foi de R$ 1,55 bilhão, 4% a mais que o total registrado no mesmo período do ano passado. A receita operacional líquida alcançou R$ 1,14 bilhão – aumento de 3,8% sobre o R$ 1,1 bilhão registrado no terceiro trimestre de 2005. “Os reajustes tarifários concedidos pela Aneel para as distribuidoras, no período, e o crescimento no volume de energia distribuída e comercializada são alguns dos fatores que contribuíram para o aumento da receita operacional líquida”, complementa Martins da Costa.