O governo equatoriano condenou nesta sexta-feira o assassinato do comandante do Grupo de Operações Especiais da Força Aérea Equatoriana (FAE), Porfirio Javier Cedeño, durante um ataque armado, e alertou sobre uma resposta “enérgica” contra os responsáveis pelo crime. “Aqueles que perpetraram este ato não devem ter dúvidas: nossa resposta será enérgica”, disse o governo em um comunicado emitido pela Presidência.
Segundo as Forças Armadas, Cedeño foi morto fora da Penitenciária Litoral, na cidade costeira de Guayaquil (sudoeste), quando o veículo em que viajava foi atacado a tiros por grupos criminosos. Como resultado do ataque, o motorista, Primeiro Cabo Xavier A., ficou ferido
O governo acrescentou que esses eventos demonstram o “estado de guerra em que o Equador está imerso” e o compromisso das Forças Armadas em garantir a segurança do país. “Dada essa realidade, fica claro que estamos vivendo um conflito armado interno”, afirmou o governo.
O presidente Daniel Noboa declarou em 9 de janeiro de 2024 um “conflito armado interno” no país contra 22 gangues criminosas classificadas como “terroristas”, após uma escalada de violência e insegurança que está atingindo o país sul-americano.
No comunicado, o governo acrescentou que, em nome de cada membro das Forças Armadas e suas famílias, o estado de emergência declarado anteriormente em 3 de janeiro de 2025, “continuará. Temos a vontade, a dedicação e a luta, mas as ferramentas devem ser mantidas”, disse ele.
Segundo relatos da mídia local, o ataque ocorreu pouco depois das 7h30, horário local, quando Cedeño viajava para a cidade de Manta, na província ocidental de Manabí, para participar de uma cerimônia militar.