Escolas de São Paulo voltam às aulas sem revezamento

268
Sala de aula (Foto: Sumaia Vilela/ABr)
Sala de aula (Foto: Sumaia Vilela/ABr)

A partir de hoje, passa a ser obrigatória a presença sem revezamento de todos os alunos das escolas das redes estadual, municipais e privada vinculadas ao Conselho Estadual de Educação de São Paulo. Também não é mais obrigatório o distanciamento de um metro entre os estudantes. A medida, anunciada pelo governo estadual em outubro, vai ampliar em 100% o acesso e a frequência dos alunos da educação básica à unidade escolar.

Segundo o governo estadual, a imunização de 97% dos profissionais da educação, com esquema vacinal completo, garante maior segurança para a retomada por completo das aulas. Além disso, 90% dos adolescentes de 12 a 17 anos já tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19.

“A educação precisa ser prioridade da sociedade. Fizemos todos os investimentos necessários para o cumprimento dos protocolos, e essa volta tem total respaldo do Comitê Científico do estado”, destacou o secretário da Educação, Rossieli Soares.

Mesmo com a obrigatoriedade da volta de todos os estudantes, a atividade remota continua permitida a alunos pertencentes ao grupo de risco, com mais de 12 anos, que não tenham completado o ciclo vacinal contra a Covid-19; jovens gestantes e puérperas; crianças menores de 12 anos pertencentes a grupo de risco e para as quais não há vacina contra a doença aprovada no país; jovens com mais de 12 anos com comorbidades e que não tenham completado o ciclo vacinal; estudantes com condição de saúde de maior fragilidade ao novo coronavírus, mesmo com o ciclo vacinal completo, comprovada com prescrição médica.

Espaço Publicitáriocnseg

Já os alunos da rede pública do Distrito Federal retomam nesta quarta as aulas de forma 100% presencial. Segundo a Secretaria de Educação, a expectativa é de que 460 mil estudantes de 686 unidades de todo DF retornem para reta final do ano letivo de 2021.

Desde agosto, os alunos já estavam indo à escola em esquema híbrido, com semanas alternadas entre aulas remotas e presenciais. “Nossos jovens passaram por um período muito difícil durante a pandemia, e agora chegou a hora de recuperar as perdas. Não temos um minuto a perder”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá.

Com o mesmo número de alunos de antes da pandemia, as escolas terão regras a cumprir. Entre as exigências está o uso obrigatório da máscara, mesmo em áreas abertas e aferição de temperatura na entrada. Além disso, haverá escalonamento de horários de intervalo, de refeições, de entrada e saída de alunos, de utilização de ginásios, de bibliotecas, de pátios e parquinhos. Também será cobrado distanciamento entre os alunos de, no mínimo, um metro em corredores e áreas de lazer.

A retomada ocorre em meio a protestos do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF). Para o órgão, que programou paralisação e ato da categoria para hoje, a medida coloca em risco a vida de professores, alunos e de toda a comunidade escolar. “Não tem a menor condição do retorno 100% presencial com salas superlotadas, sem ventilação adequada e sem os alunos estarem vacinados”, afirma o diretor do Sinpro, Samuel Fernandes.

Segundo a Secretaria de Educação, professores que aderirem ao movimento desta quarta-feira terão o ponto cortado.

 

Com informações da Agência Brasil

Leia também:

Empresa não pode demitir não vacinado contra Covid-19

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui