O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, está tentando montar a equipe que vai ajudá-lo a governar o país a partir de 20 de janeiro de 2017. Mas a escolha se transformou em um processo caótico. Nesta terça-feira, havia uma grande expectativa de que o ex-congressista Mike Rogers fosse anunciado para um cargo de comando do setor de inteligência do governo. Mas, de repente, o nome do ex-parlamentar foi vetado, gerando um mal-estar na equipe.
O incômodo ocorreu porque Mike Rogers é admirado pela equipe por ter sido um dos maiores articuladores da campanha vitoriosa de Trump e muitos entendem que ele deveria continuar.
Segundo integrantes do Partido Republicano, legenda que elegeu o novo presidente dos EUA, o veto teria sido dado por Jared Kushner, o marido de Ivanka Trump, uma das filhas do novo presidente.
Preocupado com a repercussão do caso, Trump tentou desmentir que a montagem da equipe esteja passando por um processo tumultuado. Em um post publicando nas redes sociais, Donald Trump disse que, ao contrário, o processo de escolha da equipe está sendo bem organizado.
Mas, em apenas uma semana, desde que foi eleito presidente, Trump já mudou o comando da equipe de transição. Antes, o comando estava nas mãos do governador de Nova Jérsei, Chris Christie, que vinha sendo um dos mais próximos colaboradores do presidente eleito durante toda a campanha. Agora, Donald Trump nomeou o vice-presidente eleito Mike Pence para comandar a transição. Muitos atribuem a mudança à infuência do genro de Trump, Jared Kushner.
Ivanka, Donald Jr e Eric, os três filhos de Trump, fazem parte, juntamente com Kushner, da equipe que está montando o gabinete do futuro governo. Só que os filhos e o genro também vão comandar os negócios da família, durante os quatro anos em que o bilionário permanecer na Casa Branca.
O que muitos políticos – dentro e fora do governo – estão indagando é se há conflito de interesse entre as funções exercidas simultaneamente pelos filhos de Trump e por Jared Kushner no setor privado e no novo governo.
Obama diz que ficou surpreso com vitória republicana nas eleições
O presidente dos EUA, Barack Obama, disse ter ficado surpreso com o resultado das eleições. Na Grécia, onde faz sua última viagem à Europa antes de deixar a presidência, Obama também afirmou que “o medo dos norte americano depois de uma crise longa” ajudou a eleger Trump. As informações são da Agência Ansa.
” A agenda dos meus oito anos de governo na Casa Branca mirava, justamente, enfrentar os medos, as ânsias dos cidadãos norte-americanos depois de uma longa crise. E, justamente essas ânsias, alimentaram o fenômeno Donald Trump e os republicanos no Congresso passaram muito tempo não me ajudando a enfrentar”, disse Obama.
De acordo com o presidente, o sentimentos de “raiva, frustração e desigualdades econômicas” geram populismos. “A lição que levo é que primeiro precisamos enfrentar essas desigualdades e estes medos para que no futuro menos se alimentem os populismos.” concluiu Obama.
Após reunião com o primeiro-ministro grego Alexis Tsipras, Obama defendeu que os credores diminuam o débito do país e criticou as regras de austeridade impostas à Grécia. “Os credores não podem exigir a austeridade como estratégia, pois é preciso ir por uma estrada de um duradouro crescimento econômico”, disse.
Com informações da Agência Brasil, citando a Ansa














