Espaço novo e novas avaliações

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Oferecendo imóveis, carro, máquinas industriais, computadores, lancha de fibra de vidro, aparelhos de ar condicionado, ventiladores, armários, impressoras, arquivos, caixas para armazenamento de peixe, copiadora e diversas outras utilidades, colocadas à venda em função de reclamações trabalhistas levadas à Justiça, Paulo Botelho inaugurou nesta quarta-feira, 16, seu novo espaço de apregoação, agora na Avenida Rio Branco, 151, quinto andar, no centro financeiro do Rio. Os mesmos itens, não vendidos nessa primeira praça, voltarão a ser leiloados no dia 31 deste janeiro, às 13h30, no mesmo local, mas com avaliações de segunda praça: leva quem fizer o lance maior.
E para encorajar os possíveis arrematantes, vale adiantar que as primeiras avaliações já estão de acordo com os preços praticados no mercado. Para se ter uma idéia, um prédio de três andares situado na Avenida Paris, 344, em Bonsucesso, teve o preço estimado em R$ 430 mil, enquanto um apartamento da Avenida Sernambetiba, 6.250, que fica no 12º andar, recebeu avaliação inicial de R$ 250 mil. Pela melhor oferta, vai ser difícil resistir!.
Quanto ao material diversificado que também terá seu valor reduzido no leilão do dia 31, é do interesse de profissionais e também daquelas pessoas que estão montando casa, escritório, estúdio, oficina, loja, bar, restaurante, quiosque, academia e o que mais seja, pois onde não se precisa de mesas, cadeiras, ventiladores, computadores, arquivos, geladeiras e tantas dessas coisas que Paulo Botelho tem para vender? Por exemplo, um lote que poderá interessar a qualquer um, junta um freezer vertical Prodoscimo, 220 e um televisor colorido Philco, de 14, que foi oferecido quarta-feira com a base de apenas R$ 770,00.
As novas e modernas instalações que Paulo Botelho está usando na Rio Branco vão atrair também um novo público a partir de março: colecionadores e amantes de obras de arte, antiguidades, curiosidades, livros, documentos, fotos e muitos outros objetos do desejo humano. Vamos aguardar!

Apregoações de hoje
Nesta quinta-feira, 17, dois leilões judiciais de primeira praça, valendo lances pelo valor da avaliação inicial. Um de Gustavo Lourenço, que coloca à venda duas lojas localizadas na Rua das Laranjeiras, 462, no Fórum da Av. Erasmo Braga 115, às 12h00 e outro de Andréa Rosa Costa, tendo como objeto um apartamento de cobertura situado na Rua Capitão Menezes, 330, na Praça Seca, em Jacarepaguá, com três vagas na garagem. O pregão de Andréa terá lugar no Fórum da Taquara – Rua Francisca Piragibe, 80, térreo, às 14h00. Ambos voltarão a ser oferecidos na base da melhor oferta se não tiverem comprador desta vez. O de Gustavo Lourenço no dia 28 e o de Andréa no dia 30 deste janeiro, no mesmo horário e mesmo local.Saiba mais pelos tels: (21) 2220-0863 e (21) 2240-2268.
Pela melhor oferta, quem bate o martelo hoje é André Gil, que estará no mini auditório do Fórum do Castelo às 15h00, para vender o apartamento 603 da Rua Ribeiro Guimarães, 245, Vila Isabel, com vaga na garagem do prédio – de construção moderna e próximo do Shopping Tijuca. Este imóvel, dividido em sala, varanda, dois quartos, cozinha, banheiro e dependências, tem direito ao uso de salão de festas, duas piscinas, playground, sauna e quadra poli-esportiva .Informações pelo tel: (21)2532-1935.

Requinte no Leblon
Endereço dos mais prestigiados, no bairro do Leblon, está disponível para ser usado por novos moradores. Quem deseja fazer parte da tribo que vive naquele ponto privilegiado da Zona Sul carioca pode aproveitar a ocasião. Um apartamento de sala, três quartos ( um suíte com varanda), banheiro, cozinha área de serviço e dependências para empregada, que fica na Rua Timóteo da Costa (grande pintor brasileiro), 600/103 do bloco 1, vai ser apregoado na próxima terça-feira, 22 deste mês. Leandro Brame, terceiro do nome na leiloaria do Rio de Janeiro – filho de Teresa e Paulo Brame – é que baterá o martelo para quem fizer a melhor oferta, às 14h30, no átrio do Fórum do Castelo, que todo o mundo sabe que fica na Av. Erasmo Braga, 115. Mais detalhes no escritório do leiloeiro, tel: (21) 2533-2400. Quem dá mais?

Grafites, pinturas e desenhos
Os grafites do grupo cultural carioca AfroReggae e pinturas e desenhos da artista plástica paulista Bettina Vaz Guimarães são as primeiras atrações de 2008 do Espaço Furnas, que fica na Rua Real Grandeza, 219, em Botafogo, no Rio. As exposições poderão ser visitadas até o dia 8 de fevereiro, das terças às sextas-feiras, das 14 às 18 horas e nos sábados, domingos e feriados, das 14 às 19 horas.
Nascido no subúrbio do Rio de janeiro, o grafite foi estigmatizado até o final dos anos 90, quando deixou a marginalidade e ganhou status de artes plásticas, disputando espaço com artistas contemporâneos nos centros culturais da cidade. Chico 21 e Gais, dois dos precursores da técnica e coordenadores das oficinas de grafite do Afro Reggae, abriram a mostra “Escrevendo torto por linhas certas: símbolos de uma geração” no último dia 9. São cerca de 25 telas grafitadas com spay, posca, tinta acrílica e canetão, tendo como pano de fundo o universo das rua, suas lei pré-estabelecidas. Cenas do dia-a-dia, os heróis, os símbolos e o preconceito vivido pelos grafiteiros.
Responsável pelo núcleo do AfroReggae no Complexo do Alemão, Gais lembra que “no subúrbio, o grafite é praticamente a única forma de arte aque o povo tem acesso, a arte das ruas. Expor em um espaço cultural na Zona Sul, como o de Furnas, é mais uma prova de que a arte não tem limites”.
Fábulas da Domesticidade é o título da exposição da premiada artista Bettina Vaz Guimarães, cuja obra é “descendente direta da natureza-morta e tem a consistência narrativa da sinceridade”, segundo Kátia Canton, PhD em Artes Disciplinares pela New York University e professora-associada do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. Segundo a especialista, ao alargar suas xícaras, bules, vidros de perfume, garrafas plásticas peneiaras, e ao liberar esses objetos no espaço, Bettina “modifica seus destinos. Confere-lhes potência; solta-os sobre o branco dos papéis ou as cores das telas, para que possa ser e se fazer arte”.

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Ledy Gonzalez

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