A Caixa Econômica e o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás implementaram o alvará eletrônico, solução integrada entre o sistema processual do Tribunal (Projudi) e os sistemas judiciais do banco público.
Segundo a Caixa, a iniciativa substitui a liberação manual dos alvarás judiciais e agiliza o sistema de pagamentos para finalização, que agora podem ser concluídos pelo próprio juiz solicitante”, afirmou a instituição. “O pagamento de alvarás eletrônicos traz inúmeras vantagens para as duas instituições. Destaca-se a segurança, a celeridade no pagamento, além de economia de tempo e recursos, auxiliando na desoneração das agências e PAs judiciais”.
Até então, todos os alvarás eram recebidos via e-mail e enviados ao Posto de Atendimento Fórum Cível Caixa, PA Justiça Estadual de Itumbiara, e ainda, a 19 agências, a fim de concluírem o processo, que demandava em média 15 dias (aproximadamente 8 mil levantamentos/mês). Com a nova solução, a finalização será feita no mesmo dia na agência da Caixa e em um dia útil para crédito em outros bancos.
O Superintendente Nacional de Produtos Judiciários e Governo da Caixa, Bernardo Torres Gonçalves Santos, destaca o que essa mudança representa: “Esta é uma das inúmeras inovações que a empresa tem na sua fábrica de soluções, que vem buscando novas formas de evoluir sempre para melhorar o nosso trabalho”, ressaltou.
Para a superintendente de Rede da Caixa em Goiânia (GO), Rosângela Morais da Silva, o projeto consolida a parceria com o TJ-GO e moderniza o processo, oferecendo soluções digitais que geram benefícios para todas as partes envolvidas. “Será um ganho imenso para Caixa, tanto na redução de custo, quanto na agilidade, demonstrando o compromisso da Caixa com a transformação da vida das pessoas”, finalizou.
O diretor do Departamento de TI do Tribunal de Justiça, Dr. Aldo Sabino reforçou que “a solução implementada em parceria com a Caixa se configura como ideal para o Tribunal pois permite agilidade e segurança sem a necessidade de trocas entre ferramentas para a execução da atividade. É um grande marco para a prestação de serviços do órgão”.
O banco é parceiro do Tribunal desde 2002, atuando como auxiliar na prestação jurisdicional. São quase R$ 3 bilhões em depósitos judiciais, precatórios e requisições de pequeno valor acolhidos pela Caixa e entregues ao beneficiário da ação, quando definido pela Justiça. Em 2024, a Caixa renovou, com exclusividade, o contrato de gestão de depósitos judiciais e disponibilizou, em novembro de 2024, o depósito judicial com PIX.