Estatais da China fazem planos de desenvolvimento até 2025

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Castelo da China. Foto: divulgação
Castelo da China. Foto: divulgação

As empresas estatais administradas pelo governo central da China estão fazendo planos de crescimento para o período do 14º Plano Quinquenal (2021-2025), com foco no desenvolvimento de alta qualidade para apoiar o desenvolvimento socioeconômico geral.

As metas de crescimento das estatais centrais da China serão especificadas assim que o 14º Plano Quinquenal do país para o desenvolvimento econômico e social for aprovado pela legislatura nacional, disse Hao Peng, chefe da Comissão de Supervisão e Administração de Ativos Estatais (Sasac, em inglês), em uma coletiva de imprensa na terça-feira. Segundo ele, as estatais centrais também devem dobrar seus esforços em pesquisa e desenvolvimento para fazer novos avanços em tecnologias essenciais e indústrias-chave.

Hao disse que as estatais centrais desempenham um papel fundamental no desenvolvimento econômico da China por longo período. Os ativos totais delas alcançaram 69,1 trilhões de iuanes (US$ 10,71 trilhões) no final do ano passado, representando uma taxa de crescimento anual de 7,7% durante o período do 13º Plano Quinquenal (2016-2020). Seus lucros totais e líquidos mostraram taxas médias de crescimento anual de 8,8% e 9,3%, respectivamente.

No mercado externo, sua receita operacional ultrapassou 24 trilhões de iuanes e os lucros totais alcançaram quase 600 bilhões de iuanes no mesmo período, informa a agência Xinhua. Atualmente, os ativos no exterior das estatais centrais da China chegam a 8 trilhões de iuanes, com presença em mais de 180 países e regiões.

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O porta-voz da Sasac, Peng Huagang, disse que os riscos da dívida das estatais centrais são geralmente controláveis. Ele observou que a comissão implementará um mecanismo de alerta antecipado de riscos financeiros para títulos corporativos das estatais e formulará diretrizes para fortalecer os controles de risco das dívidas corporativas das estatais locais.

As estatais centrais têm se concentrado na prevenção de riscos de inadimplência corporativa nos últimos anos, e seu índice médio de dívida em relação aos ativos caiu para 64,5% no final de 2020, acrescentou Peng.

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