Esteio

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Apesar de a maior parte da terra no Brasil estar concentrada nas mãos de não mais de uma dezena de grandes proprietários, os pequenos produtores rurais continuam sendo um setor intensivo em mão-de-obra. As pequenas propriedades empregam 13 milhões de trabalhadores familiares, além de 1 milhão de assalariados. Elas também respondem por 52% da frota nacional de tratores, um dos setores das máquinas agrícolas mais dinâmicos dos últimos 15 anos.

Pequenos gigantes
Apesar da visibilidade conquistada pelo agronegócio, o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) reivindica o reconhecimento de que os índices de produção das pequenas propriedades superam os das grandes. Segundo o MST, na produção de leite, os pequenos respondem por 71,5% do total, contra 1,9% das grandes propriedades; na de suínos, a relação é de 87,1% para 1,7%; na de café, a pequena propriedade corresponde a 70% da produção.

Equilíbrio
A Câmara dos Vereadores do Rio aprovou, semana passada, projeto de lei que autoriza o Executivo a celebrar convênio com a Fundação Mokiti Okada, da Igreja Messiânica Mundial,  para desenvolver um projeto de agricultura natural no município do Rio. Idealizada por Mokiti Okada, a agricultura natural se propõe a ser uma alternativa aos problemas decorrentes da agricultura convencional, que utiliza excessivamente agroquímicos no solo. Seu objetivo, segundo frisa o autor do projeto, vereador Paulo Cerri (PFL), é investir “na recuperação e na pureza do solo e na qualidade de alimentos, através de ações voltadas para a preservação da diversidade biológica e do equilíbrio ecológico.”

De mãos dadas?
A CPI do Setor Elétrico fornece oportunidade ímpar para PT e PSDB darem concretude aos desejos de moralização anunciados por seus próceres. Os primeiros podem mostrar, na prática, que, diferentemente do proclamado pelo presidente Lula no seu emblemático discurso no Espírito Santo, seu governo não tem compromisso em encobrir corrupção. E os tucanos podem demonstram que seus arroubos moralistas se sustentam além da retórica. Por isso, alertam os pragmáticos, a CPI não anda.

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Desperdício
Cerca de 30% dos alimentos são desperdiçados anualmente no país tanto na produção quanto no consumo. Para reduzir esse desperdício, será lançado hoje no Rio de Janeiro o programa Sesi Cozinha Brasil. O objetivo é promover ações educativas para reaproveitar os alimentos. Nos cursos, os alunos aprendem a evitar o desperdício e a conhecer o valor nutritivo dos alimentos, conhecimentos que beneficiam populações de baixa renda. Lançado em maio do ano passado em fase piloto, o programa atingirá até julho todo o território nacional. Participam do lançamento, no Sesi de Nova Iguaçu (Baixada Fluminense), o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, o presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Armando Monteiro Neto, o presidente do Conselho Nacional do Sesi, Jair Meneguelli, e o presidente do Sistema Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.

Aberto
O site Consultoria em Turismo (www.bayardboiteux.pro.br) foi totalmente reformulado, para facilitar as pesquisas de estudantes, professores e investidores no turismo brasileiro. Segundo o professor Bayard Boiteux, o conteúdo agora está aberto para todos os interessados. “Abolimos a taxa de inscrição e dinamizamos o conteúdo”, afirmou. O site reúne um dos mais importantes banco de dados sobre o setor no Brasil.

História
O presidente Bush não é um pioneiro, dentro dos Estados Unidos, na estratégia de espalhar a “democracia anglo-saxã”. “Muito antes dele, Theodore Roosevelt invadiu o Haiti, em 1902, com a intenção de impor-lhe um regime democrático. Uma história conhecida e que ainda não terminou, um século depois”, comenta, em artigo, Jose Luis Fiori.

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