Eternit anuncia receita líquida consolidada de R$ 240,8 milhões no 4T15

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A Eternit anunciou os resultados do quarto trimestre de 2015 (4T15). Segundo a empresa, o cenário econômico no ano passado foi desafiador e as vendas de materiais de construção no mercado doméstico apresentaram baixo desempenho no quarto trimestre de 2015, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Comparativamente, neste mesmo período, apesar da menor demanda do segmento, a Eternit apresentou desempenho superior ao do seu setor.
O volume vendido do mineral crisotila no 4T15 foi de 51,6 mil toneladas, retração de 22,7% na comparação com o 4T14, em função de queda na demanda do setor de materiais de construção e da competitividade dos concorrentes no mercado externo, além da redução das vendas para a Índia devido ao aumento de competitividade das telhas de aço em razão da disponibilidade de minério de ferro a preço baixo. No mesmo período, as vendas de fibrocimento corresponderam a 203,2 mil toneladas, número 11,2% inferior ao registrado no 4T14, enquanto as telhas de concreto apresentaram redução de 6,1% devido, principalmente, à desaceleração do setor, aumento do desemprego, queda na renda das famílias e restrições ao crédito, além da diminuição no ritmo de reformas.
A receita líquida consolidada somou R$ 240,8 milhões no 4T15, 8,7% inferior em relação ao 4T14, decorrente da redução dos volumes vendidos, neutralizado, parcialmente, pela exportação do crisotila (apreciação do dólar frente ao real).
O Ebitda ajustado no 4T15 atingiu R$ 15,9 milhões, 71,0% inferior ao registrado no 4T14, resultado, principalmente, da retração dos volumes de vendas, citados acima, além da provisão não recorrente para contingência trabalhista referente às Ações Civis Públicas de São Paulo ajuizadas pelo Ministério Público do Trabalho e pela Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (Abrea) para os pedidos que os consultores jurídicos da Companhia julgaram como prováveis.
Face aos aspectos comentados no Ebitda ajustado, além de maiores despesas financeiras oriundas de variação cambial, sobre endividamento, e imposto de renda diferido da controlada Tégula, decorrente de reversão parcial, o prejuízo líquido foi de R$ 12,3 milhões no 4T15.
Em janeiro de 2016, o Conselho de Administração aprovou o programa de recompra de ações para permanência em tesouraria e posteriormente poderão ser alienadas ou canceladas, sem redução do capital social.

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