ETFs de ações sauditas são lançados nas bolsas do continente chinês

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Foto tirada em 13 de junho de 2019 mostra a vista de fora da Bolsa de Shanghai em Shanghai, leste da China. (Xinhua/Fang Zhe)
Xinhua - Silk Road

Beijing, 18 jul (Xinhua) — Dois fundos de índice (ETFs) que acompanham ações sauditas ampliaram os seus rendimentos nesta quarta-feira após serem lançados nas bolsas chinesas ontem, destacando a maior abertura do mercado de capitais da China.

Os ETFs, geridos pela Huatai-PineBridge Investments e Southern Asset Management, respectivamente, oferecem aos investidores chineses uma opção para ampliar as suas carteiras de investimento ao negociar ações no Oriente Médio.

Ambos os fundos, que seguem o Índice FTSE Saudi Arabia, que cobre mais de 50 empresas de médio e grande porte, abriram em alta nesta quarta-feira e subiram pelo limite diário de 10% durante a sessão matinal, após aumentos de 10% na terça-feira, primeiro dia de lançamento.

Os fundos, que arrecadaram um total de 1,22 bilhão de yuans (cerca de 171,06 milhões de dólares americanos), estão entre os principais programas de Investidor Institucional Qualificado Doméstico (QDII), refletindo o crescente apetite dos investidores chineses por ativos no exterior.

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Analistas acreditam que os fundos oferecem aos investidores chineses uma nova via para diversificar sua alocação de ativos globais, bem como acesso ao mercado do Oriente Médio ainda inexplorado.

Com a estreia do ETF da Arábia Saudita, os destinos de investimento em ETFs transfronteiriços na Bolsa de Shanghai agora incluem os Estados Unidos, Alemanha, França, Japão, Coreia do Sul, Singapura, Arábia Saudita e Hong Kong da China.

Até o final de maio, 68 ETFs transfronteiriços eram listados na bolsa de Shanghai, com um tamanho total de 207,5 bilhões de yuans.

Em novembro do ano passado, o primeiro ETF da Ásia que acompanha ações listadas na Arábia Saudita foi lançado em Hong Kong, o que analistas descreveram como um marco na cooperação financeira de Hong Kong com a Arábia Saudita e não menos um marco de conectividade financeira ao longo do Belt and Road.

A China tem trabalhado há muito tempo para expandir a abertura bidirecional de seu mercado de capitais. O passo mais recente veio quando o país concedeu recentemente quotas totalizando 2,27 bilhões de dólares americanos a 53 instituições no âmbito do programa QDII, um canal proeminente que permite aos investidores chineses negociar valores mobiliários no exterior dentro de uma quota prescrita.

O movimento visa atender à demanda razoável dos residentes chineses por investimentos no exterior, disse Zhu Hexin, vice-governador do Banco Popular da China, em um fórum financeiro realizado no mês passado em Shanghai, instando esforços para promover o negócio de investimento transfronteiriço de fundos de investimento em ações.

Anteriormente, as bolsas de Shanghai e Shenzhen assinaram acordos com o Grupo Tadawul da Arábia Saudita em setembro e dezembro do ano passado, respectivamente, para reforçar os laços do mercado de capitais e explorar oportunidades de cooperação potencial em listagem cruzada, fintech, troca de dados e pesquisa, entre outras áreas.

A Bolsa de Shanghai prometeu expandir e melhorar ainda mais os mecanismos de conectividade transfronteiriça no mercado de capitais e promover de forma constante a abertura institucional de alto nível do mercado de capitais. Fim

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