EUA desaceleram, mas Fed pode elevar juro nos ‘próximos meses’

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Declarações de Yellen derrubaram a bolsa e fizeram dólar subir
Declarações de Yellen derrubaram a bolsa e fizeram dólar subir

O crescimento econômico dos Estados Unidos no primeiro trimestre foi revisto ligeiramente em alta, de 0,5% para 0,8%, de acordo com uma segunda estimativa divulgada nesta sexta-feira pelo Departamento do Comércio.
Embora um pouco melhor que a estimativa anterior, o número mostra que houve desaceleração da economia norte-americana nos primeiros três meses do ano, frustrando a expectativa dos econo-mistas, que esperavam que o avanço do PIB fosse revisado para 1%.
Este foi o resultado mais fraco desde o primeiro trimestre de 2015 e abaixo do crescimento de 1,4% no quarto trimestre do ano passado.
O relatório desta sexta-feira também ofereceu a primeira estimativa oficial dos lucros das empresas norte-americanas durante os primeiros três meses do ano. Os lucros após impostos, sem ajustes de avaliação de estoques e consumo de capital, cresceu a uma taxa de 1,9% a partir do quarto trimestre.
A recuperação veio após dois trimestres consecutivos de queda dos lucros. Ainda assim, os lucros caíram 3,6% no último trimestre em comparação com o ano anterior.
Após a divulgação das estimativas, a presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Janet Yellen, disse que as taxas de juros podem ser “nos próximos meses”, caso o cres-cimento econômico melhore como esperado e se os empregos continuarem a ser gerados.
As declarações de Yellen derrubaram a bolsa no Brasil. O Ibovespa caiu 0,87%, aos 49.145 pontos, fechando a semana em baixa de 1,35%. Em maio, a queda acumulada é de 9,01%. Já o dólar fechou em alta de 0,38%, cotado a R$ 3,611. Na semana, o dólar subiu 2,64%.

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