EUA: pedidos de auxílio-desemprego caíram para 218 mil na semana

Previsão indica que Federal Reserve pode cortar 0,25% nas próximas reuniões

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Sede do Federal Reserve (Fed) em Washington
Sede do Federal Reserve em Washington (Foto: Joshua Roberts/Ag. Xinhua)

O número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caiu 4 mil, para 218 mil solicitações, na semana encerrada no último dia 21, de acordo com o Departamento do Trabalho. Os números ficaram abaixo da mediana da projeção de analistas, que esperavam 224 mil pedidos. O dado da semana anterior foi revisado em alta, de 219 mil solicitações para 222 mil

O número total de desempregados segurados atingiu 1,834 milhão na semana encerrada em 14 de setembro, uma queda de 13 mil ante os 1,821 milhão (dado revisado) de uma semana antes.

Para Sidney Lima, analista CNPI da Ouro Preto Investimentos, “com a recente queda dos juros, o Federal Reserve pode adotar uma postura de cautela, aguardando mais evidências de enfraquecimento econômico antes de realizar cortes mais agressivos nas taxas de juros.”

“O PIB dos EUA no segundo trimestre de 2024 avançou dentro das expectativas, reforçando a resiliência da economia americana. Ao mesmo tempo, os pedidos iniciais de seguro-desemprego têm mostrado estabilidade, refletindo um mercado de trabalho ainda robusto. Esses dados indicam que, apesar da desaceleração na inflação, o crescimento econômico segue firme. No entanto, com a recente queda dos juros, o Federal Reserve pode adotar uma postura de cautela, aguardando mais evidências de enfraquecimento econômico antes de realizar cortes mais agressivos nas taxas de juros”, diz.

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Já para Volnei Eyng, CEO da gestora Multiplike, “os dados econômicos dos EUA mostram sinais mistos. Os pedidos iniciais de seguro-desemprego caíram para 218 mil, abaixo das expectativas de 224 mil, indicando que o mercado de trabalho continua resiliente. Já o PIB trimestral avançou 3,0%, uma aceleração significativa em relação ao 1,4% anterior, confirmando uma expansão robusta da economia. Com a recente queda nos juros americanos, esses dados sugerem que o Federal Reserve pode adotar cautela. O crescimento forte do PIB pode manter a inflação sob pressão, o que indica que o Fed deve manter os juros elevados por mais tempo, evitando cortes agressivos no curto prazo. Cortes de 0,25 pp parece mais provável enquanto se aguardam novos dados de inflação.”

E para Carlos Braga Monteiro, CEO do Grupo Studio, “o PIB dos EUA teve um crescimento de 3%, superando as expectativas, além disso, os pedidos iniciais de seguro-desemprego caíram para 218 mil, reforçando a solidez do mercado de trabalho. Com esse cenário acredito que o Fed deva manter uma postura cautelosa, optando por cortes mais modestos, como de 0,25, enquanto continua a avaliar de perto os indicadores econômicos e de emprego.”

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