Nos EUA, o número de trabalhadores que entraram com novos pedidos de seguro-desemprego aumentou na semana passada: os pedidos iniciais aumentaram em 3 mil, para 221 mil em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada no último dia 2, informou o Departamento do Trabalho (DoJ) nesta quinta-feira.
Segundo o Infomoney, citando a Reuters, “o crescimento do emprego desacelerou acentuadamente no mês passado, com a criação de apenas 12 mil vagas de emprego fora do setor agrícola, o menor número desde dezembro de 2020.”
Para Jefferson Laatus, chefe-estrategista do grupo Laatus, “a força do mercado de trabalho nos EUA pode levar o Fed a manter juros, fortalecendo o dólar e impactando o câmbio no Brasil, o que favorece as exportações, mas pressiona os custos de importação”.
Já para Alex Andrade, CEO da Swiss Capital Invest, “o número de pedidos iniciais abaixo das expectativas mostra um mercado de trabalho que continua forte, mesmo com a desaceleração econômica gradual nos EUA. Esse cenário pode sinalizar que o Fed ainda não está pronto para pausar sua política monetária restritiva, o que fortalece o dólar e pressiona moedas emergentes como o real para o Brasil, isso significa uma maior dificuldade em atrair investimentos”.
E para Felipe Vasconcellos, sócio da Equus Capital, “o resultado dos pedidos de seguro-desemprego mostra uma economia que desacelera, mas de forma muito gradual, o que é bem visto pelo Federal Reserve, pois evita um retorno brusco no mercado de trabalho. Para o Brasil, isso significa que o ciclo de juros nos EUA continuará impactando o mercado doméstico. A taxa de câmbio, em particular, deve permanecer pressionada, o que é um desafio para o controle da inflação.”
Com informações do Infomoney, citando a Reuters
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