Europa e NY sobem com melhora do humor internacional

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Painel da Bolsa (Foto: divulgação)
Painel da Bolsa (Foto: divulgação)

Neste último dia de setembro o mercado local volta suas atenções para o Relatório Trimestral de Inflação do terceiro trimestre de 2021, o qual será comentado por Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, e Fabio Kanczuk, diretor de Política Econômica. Também deve ser monitorado os depoimentos de Jerome Powell e Janet Yellen, presidente do Federal Reserve e secretária do Tesouro americano, respectivamente, ao comitê de Serviços financeiros da Câmara. Com a melhora do humor internacional os ativos locais devem ser impactados, principalmente antes da divulgação do RTI e dos depoimentos de Campos Neto e Kanczuk, que deverão modelar o comportamento dos investidores. No câmbio, mesmo com queda do dólar no exterior, é esperado um dia de volatilidade, uma vez que nesta manhã ocorre a disputa pela Ptax do mês de setembro, que é usada como base para ajuste de contratos cambiais e cálculo de resultados corporativos do período. Além disso, podem ainda pressionar o dólar a questão dos precatórios, o Auxílio Brasil e a reforma do Imposto de Renda. Ontem Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, disse que uma análise será feita pela casa a fim de encontrar outra alternativa para bancar um programa social mais robusto que não seja o projeto de reforma de IR. Na Bolsa, bancos e Ambev podem puxar Ibovespa, depois da notícia de que o governo prepara um pacote para estímulo de concessão de crédito e de que a Ambev fará reajuste no preço da cerveja a partir do mês que vem, que deverá ficar em torno de 10%. Contudo, Petrobras são o maior alvo de atenção, uma vez que foi decidido que a estatal lançará um programa para subsidiar a compra de gás de cozinha para famílias em vulnerabilidade social. O contrato futuro de índice Bovespa com vencimento para outubro de 2021 era negociado em alta de 0,51% às 9h15 desta manhã, enquanto o dólar comercial cai 0,15% neste mesmo horário.

Lá fora os índices futuros de Nova Iorque são negociados em alta nesta manhã, assim como as principais Bolsas europeias, motivados principalmente pela queda dos juros dos treasuries e da baixa do dólar. Ontem, Powell voltou a dizer que o Federal Reserve está próximo de atingir o “progresso substancial” necessário para início das reduções das compras de ativos. Às 7h20, no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,45%, o S&P 500 avançava 0,46% e o Nasdaq se valorizava 0,42%. Na Europa, a Bolsa de Londres subia 0,18%, a de Paris avançava 0,09%, mas a de Frankfurt caía 0,25%. Entre os treasuries, o rendimento da T-note de 10 anos caía a 1,5168%, de 1,528% no fim da tarde de ontem; e o do T-bond de 30 anos cedia a 2,057%, ante 2,075%. O índice DXY do dólar ante seis rivais tinha viés de alta de 0,05%, a 94,387 pontos. O euro caía a US$ 1,1586, ante US$ 1,1595 no fim da tarde anterior e a libra subia a US$ 1,3449, ante US$ 1,3419. Na Ásia as Bolsas fecham mais um dia sem direção única, após fechamento misto do mercado à vista em Wall Street e queda de quase 4% da endividada Evergrande, gigante do setor imobiliário chinês. Na China continental, o Xangai Composto subiu 0,90%, antes do feriado de uma semana no país. O sul-coreano Kospi subiu 0,28% em Seul, mas o Nikkei caiu 0,31% em Tóquio, enquanto o Hang Seng recuou 0,36% em Hong Kong. Na Oceania, o S&P/ASX 200 avançou 1,88% em Sydney, em seu melhor desempenho diário em dez meses, com ganhos em todos os setores. Às 7h25, o dólar caía a 111,96 ienes, ante 112 ienes no fim da tarde de ontem.

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Yuri Pasini

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Trader Mesa Câmbio do Travelex Bank

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