Eventos corporativos movimentam R$ 305 bi na economia paulista

Estudo revela impacto econômico dos eventos em São Paulo; já Rock in Rio gera R$ 2,6 bilhões para a economia fluminense

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Turistas em saguão de aeroporto (Foto: ABr)
Turistas em saguão de aeroporto (Foto: ABr)

O setor de eventos no Brasil está em plena expansão, impulsionando a economia local de maneira significativa. Em 2023, o setor cresceu 105% em relação ao cenário pré-pandemia, com um aumento recorde de 61,3% na geração de empregos. Para 2024, a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape) projeta um faturamento de R$ 75 bilhões.

Estudo da New Sense/Ubrafe revela que, apenas no Estado de São Paulo, os eventos corporativos geraram aproximadamente R$ 305 bilhões em negócios, representando 4,6% do PIB nacional. Empresas promotoras, expositoras e visitantes investiram cerca de R$ 16,3 bilhões em eventos, além de despesas que estimulam a economia local, como hospedagem, transporte, alimentação, compras e lazer.

A geração de empregos é outro grande benefício dos eventos corporativos. Em 2019, a Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc) apontava que feiras e eventos representavam 4,75% do PIB, gerando 13 milhões de empregos. Atualmente, o setor conta com cerca de 23 milhões de empregos, movimentando economicamente 53 setores focados em eventos, como montadoras e empresas de sonorização, chegando a R$ 1 trilhão.

Entre feiras, congressos, seminários e convenções, 1.286 eventos de grande porte foram realizados na cidade de São Paulo, gerando aproximadamente R$ 10 bilhões para a economia local e impactando o turismo em todo o estado. Esses eventos atraíram cerca de 6,6 milhões de participantes, dos quais 70% eram do estado e 30% de outras regiões, resultando em uma média de 6 mil diárias de hotéis por dia e gastos de visitantes na casa dos R$ 10 bilhões.

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No Rio, balanço dos sete dias do Rock in Rio indica que o festival gerou R$ 2,6 bilhões para a economia do estado. Nessa 40ª edição do Rock in Rio, houve um aumento de público de 30% em relação ao do festival de 2022, segundo informações do governo fluminense.

A taxa de ocupação hoteleira atingiu 95%, e o movimento na rodoviária do Rio foi 40% superior ao normal, com circulação de cerca de 226 mil passageiros. No Aeroporto Internacional do Galeão foram registrados 380 voos extras, transportando 47 mil passageiros nos dias de evento.

Foram registradas 889 ocorrências nos sete dias de Rock in Rio. Do total, 780 foram no interior do evento (onde a segurança era privada) e 109 na parte externa.

Quanto ao furto de celulares, foram registradas 573 ocorrências no interior do evento e 41 na parte externa. Mais de 15 mil produtos piratas foram apreendidos.

Com informações da Agência Brasil

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