Morales acusou os EUA e a OEA de serem organizadores de golpes e intervenções militares na América Latina. O ex-presidente boliviano Evo Morales descreveu neste domingo como “um ato digno” a decisão do governo do presidente nicaragüense, Daniel Ortega, de se retirar da Organização dos Estados Americanos (OEA).
Em uma mensagem publicada em sua conta na rede social do Twitter, Morales sustentou que o processo que a Nicarágua começou a deixar o fórum continental “é um ato digno, uma posição soberana para nos fazer respeitar como povos com esse corpo dominado por Almagro e seu grupo”.
O secretário-geral Luis Almagro “deveria estar fora da OEA, porque mais governos continuarão se retirando deste órgão”, enfatizou o ex-presidente boliviano.
Em outro tweet, o líder social boliviano disse que “os povos que alcançaram a libertação do imperialismo e estabeleceram a soberania resistem, como Cuba, Venezuela e Nicarágua, o bloqueio econômico dos Estados Unidos (EUA) e o bloqueio diplomático da OEA, organizadores de golpes e intervenções militares na América Latina ”.
No sábado passado, o Ministério das Relações Exteriores de Cuba emitiu uma declaração para apoiar a decisão da Nicarágua de denunciar a Carta da OEA e renunciar a esta Organização.
“A OEA ficou em silêncio em várias ocasiões diante de golpes de estado em nossa região, foi cúmplice em tentativas de isolamento e intervenções militares e apoiou ataques econômicos”, afirmou o comunicado.
O Ministério das Relações Exteriores de Cuba afirmou que esse órgão “era o instrumento servil dos Estados Unidos para orquestrar o golpe de Estado projetado por esse país no Estado Plurinacional da Bolívia, que incluía o uso de violência contra funcionários e instituições eleitos”.
Da Redação com TelesurTV
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