Ex-presidente adota figurino ‘Lulinha paz e amor’

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SITE manifesta-sp OKQuando, em 13 de agosto de 1992, o então presidente Fernando Collor fez um pronunciamento em rede nacional de televisão, convocando a população a vestir verde e amarelo no domingo seguinte (dia 16), em apoio ao governo, colheu milhares de manifestantes vestidos de preto e com a cara pintada.
Março de 2016. Um quadro bem diferente ocorreu nesta sexta-feira (18), quando centenas de milhares de pessoas atenderam à convocação do Partido dos Trabalhadores e foram às ruas defender o governo contra o que chamam de golpe midiático-judicial.
Os dois momentos mostram que, ao contrário do Governo Collor, a presidente Dilma Rousseff e seu quase ministro Luiz Inácio Lula da Silva ainda têm base social de sustentação. Tirar o PT do poder, um ano após conquistá-lo nas urnas, não será tarefa simples e provocará ainda maior divisão e paralisia do país.
No ato em São Paulo, que reuniu quase 400 mil pessoas, segundo os organizadores, Lula adotou o figurino “Lulinha paz e amor”. Disse que voltou ao governo não para brigar, mas para “ajudar a presidente Dilma Rousseff a fazer o que tem que ser feito no Brasil”.
O ex-presidente pregou a convivência pacífica. “Precisa entender que democracia é a convivência da diversidade. Não quero que quem votou na Aécio goste de mim. Eu quero que a gente aprenda a conviver de forma civilizada com as nossas diferenças”, disse.
Para a atriz Letícia Sabatella, que participou do ato no Rio de Janeiro, a pauta comum neste momento é lutar pela democracia e combater a corrupção, mas não a que atinge apenas um grupo. “Va-mos fazer uma reforma política, vamos lutar por esta reforma para que a gente limpe todos os focos de corrupção. E não apenas pegar um bode expiatório e dizer que esse é o grande corrupto. Vamos olhar onde está a corrupção, ver porque ela existe e porque o sistema funciona desta maneira”, afirmou.

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