Uma pessoa nascida no Brasil em 2019 tinha expectativa de viver, em média, até os 76,6 anos. Isso representa um aumento de três meses em relação a 2018 (76,3 anos). A expectativa de vida dos homens passou de 72,8 para 73,1 anos e a das mulheres foi de 79,9 para 80,1 anos.
A probabilidade de um recém-nascido não completar o primeiro ano de vida era de 11,9 para cada mil nascimentos, ficando abaixo da taxa de 2018 (12,4). Essa caiu 91,9% desde 1940, quando chegava a 146,6 óbitos por mil nascimentos. Essas e outras informações são do estudo Tábua Completa de Mortalidade para o Brasil – 2019, divulgada nesta quinta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e que apresenta as expectativas de vida às idades exatas até os 80 anos, e são usadas como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.
Segundo o estudo, a mortalidade na infância (crianças menores de cinco anos) também declinou, de 14,4 por mil em 2018 para 14 por mil em 2019. Das crianças que vieram a falecer antes de completar os cinco anos de idade, 85,6% teriam a chance de morrer no primeiro ano de vida e 14,4% de vir a falecer entre um e quatro anos de idade.
Entre as unidades da federação, a maior expectativa de vida foi verificada em Santa Catarina (79,9 anos), com 3,3 anos acima da média nacional, e a menor, no Maranhão (71,4 anos). Já a menor taxa de mortalidade infantil foi a do Espírito Santo (7,8 por mil) e a maior, no Amapá (22,6 por mil).