As exportações dos cafés do Brasil, no mês de março, incluindo as espécies arabica e de canephora (robusta + conilon), atingiram um volume físico equivalente a 3,28 milhões de sacas de 60 kg, que representou uma queda de 24,9% na comparação com março de 2024. Apesar da queda significativa do volume exportado, a receita cambial obtida no período foi de US$ 1,3 bilhão, valor que representa um expressivo aumento de 41,8% nas divisas arrecadadas, nos mesmos termos comparativos. O preço médio da saca de café vendida ao exterior em março de 2025 foi de US$ 401,85, valor que retrata um aumento de 88,77% na comparação com o preço médio da saca em março de 2024 que foi de US$ 212,87.
Com relação ao volume total exportado no mês em análise, cabe acrescentar que os cafés da espécie de C. arabica somaram 2,81 milhões de sacas, que equivalem a 85,6% dessas exportações, o que representou redução de 10,7% na comparação com o desempenho de março de 2024; e, na segunda posição, destaca-se o café solúvel, com 330,13 mil sacas, 10% do total exportado. E, em terceiro lugar, a espécie de C. canephora, com 138,58 mil de sacas, número que representa 4,2% do total exportado, a despeito de uma queda significativa de 83,93% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. E, por fim, vem o café torrado e moído, cujas vendas ao exterior atingiram apenas 4,8 mil sacas, volume que corresponde a aproximadamente 0,2% do total exportado dos cafés do Brasil em março de 2025.
Os números e demais dados citados, entre várias outras informações do setor constam da edição de março do relatório mensal do Conselho dos Exportadores de café do Brasil (Cecafé).
Ao estender esta análise das exportações dos cafés do Brasil para os primeiros nove meses do ano cafeeiro 2024/2025, período que compreende julho de 2024 a março de 2025, verifica-se um aumento de 5% no volume exportado, se comparado com o desempenho do mesmo período anterior, ao subir de 35,12 milhões para 36,88 milhões de sacas. A receita cambial registrou um novo recorde histórico para o período ao aumentar 58,2% e atingir US$ 11,09 bilhões nos primeiros nove meses do ano cafeeiro 2024/2025. Cabe destacar ainda que os US$ 7,01 bilhões registrados no ano cafeeiro 2023/2024 constituíam o antigo recorde do mesmo período.
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