Vendas ao exterior da espécie de Coffea arabica somaram 36,94 milhões de sacas (73,24%), Coffea canephora 9,35 milhões de sacas (18,54%), solúvel 4,09 milhões de sacas (8,11%) e torrado e moído 48,68 mil sacas (0,11%). Os dados são do Observatório do Café e têm como referência o Relatório Mensal de Exportações de dezembro do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
As exportações dos cafés do Brasil, no acumulado do ano-cafeeiro 2024, incluindo o somatório dos cafés verdes com os cafés industrializados, atingiram o volume físico equivalente a 50,44 milhões de sacas de 60 kg, as quais foram vendidas para 116 países importadores. Com essa performance, o produto brasileiro bateu novo recorde histórico tanto do volume exportado como da receita cambial obtida que foi de US$ 12,51 bilhões.
Nesse contexto, verifica-se que as exportações totais de cafés verdes, no caso, da espécie de Coffea arabica (café arábica) atingiram a soma de 36,94 milhões de sacas, as quais representaram 73,24% dessas vendas, e, adicionalmente, que os cafés da espécie de Coffea canephora (café robusta + conilon), cujo volume foi de 9,35 milhões de sacas, equivaleram a 18,54% do total exportado. Com base em tais dados, constata-se ainda que o somatório das exportações dos cafés verdes equivaleu a 91,78% do total das exportações.
Em complemento, em relação aos cafés industrializados exportados no mesmo período em foco, que obviamente completam o total geral vendido, os quais atingiram a soma equivalente 4,14 milhões de sacas de 60 kg, merece destacar que as exportações dos cafés solúveis somaram o equivalente a 4,09 milhões de sacas, volume que representou 8,11% do total adquirido pelos importadores. E, adicionalmente, que os cafés torrados e moídos somaram apenas o correspondente a 48,68 mil sacas, volume que equivale a um índice de 0,11% do total exportado.
Com base em tais dados mencionados anteriormente, constata-se que o somatório do volume físico equivalente a sacas de 60 kg das exportações dos cafés verdes da espécie de C. arabica em 2024, o qual foi o maior já exportado pelo país, obtiveram um crescimento de quase 20% em relação ao ano-cafeeiro de 2023. E, em complemento, que os cafés da espécie de C. canephora registraram um crescimento bastante expressivo de 98%, caso também tal performance seja comparada com o desempenho de 2023.
O correspondente ao volume físico de sacas de 60 kg do café solúvel também registrou crescimento expressivo de quase 13%, e que o volume do tipo de café torrado e moído registrou um decréscimo de 5%.
A receita cambial obtida pelo Brasil com essas exportações, no ano-cafeeiro de 2024, atingiu um montante aproximado de US$ 12,50 bilhões, haja vista que o preço médio da saca exportada foi de US$ 248,09 (R$ 68,06 bilhões).
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