As exportações brasileiras de autoveículos recuaram 43% em janeiro, com 18,8 mil unidades vendidas para mercados internacionais, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O número inclui automóveis de passageiros, comerciais leves, caminhões e ônibus.
As lideranças da Anfavea explicaram à imprensa como causa da queda a desaceleração de mercados tradicionais como Argentina, Chile e Colômbia. Esses países diminuíram licenciamentos, impactando os embarques brasileiros.
A queda na exportação ocorreu em todos os segmentos. Entre os automóveis, ela foi de 45,9%, com 14,6 mil unidades embarcadas. O recuo nos embarques de comerciais leves foi de 26,5% para 3,5 mil unidades. A exportação de caminhões caiu 39,1%, para 600 mil e a de ônibus diminuiu 61%, com 113 unidades comercializadas.
Por outro lado, os importados tiveram a sua maior fatia no mercado brasileiro em janeiro. Os autoveículos fabricados no exterior foram 19,5% dos licenciados no País. No primeiro mês do ano passado, eles ficaram com 14,3% do consumo, no mesmo mês de 2022 também com 14,3% e em janeiro de 2021 com 9,4%.
O mercado automotivo brasileiro, entretanto, encerrou o ano de 2023 com aumento nas vendas, atingindo a marca de 2 milhões de emplacamentos, um feito não alcançado desde 2019, de acordo com dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que projeta um crescimento expressivo de 13,5% para o ano de 2024.
Com informações da Agência de Notícias Brasil-Árabe
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