Exportações de sucata de ferro e aço cresceram 46% no semestre

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As exportações de sucata de ferro aço, insumo usado na fabricação de aço pelas usinas siderúrgicas, tiveram crescimento de 46% no primeiro semestre deste ano, totalizando 393 mil toneladas, em relação às 269 mil vendidas ao exterior no mesmo período do ano passado, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Apenas em junho, foram exportadas 76,8 mil toneladas, ante 74,3 mil de igual mês de 2019.

As exportações, que ainda representam um percentual pequeno no total da produção de sucata ferrosa, se tornaram uma alternativa às empresas do setor, diante da queda na demanda interna por parte das siderúrgicas, em função da crise econômica provocada pela pandemia da Covid-19. Neste primeiro semestre, de acordo com o Instituto Nacional das Empresas de Sucata de Ferro e Aço (Inesfa), o consumo interno não ultrapassou 2 milhões de toneladas, pouco mais de 325 mil toneladas ao mês, cerca de 50% abaixo de igual período de 2019.

Segundo o presidente do Inesfa, Clineu Alvarenga, "embora o Brasil não seja um tradicional exportador de sucata ferrosa, em relação a outros países, o volume exportado atualmente é essencial para subsistência da cadeia de reciclagem, especialmente em períodos de crises na economia e baixa demanda por parte das usinas".

A partir de julho, as empresas do setor já têm notada uma pequena melhora na demanda por parte das usinas, mas ainda longe dos períodos em que as compras internas representam mais de 90% do volume produzido. O pico de consumo interno, lembra Alvarenga, foi em 2013, com 11,7 milhões de toneladas no ano, cerca de 975 mil toneladas ao mês.

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