Exterior negativo pode prejudicar negócios locais

Contrato futuro de dólar segue operando entre as médias de preços de fechamento dos últimos 20 e 200 dias

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Dólar (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)
Dólar (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)

Neste início de semana, com as atenções direcionadas para as falas de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, e para a divulgação dos dados de inflação PCE referentes ao mês de fevereiro nos EUA. No Brasil, a ata da última reunião de política monetária do Copom, o relatório de inflação do primeiro trimestre, o IPCA-15 e os dados do mercado de trabalho ficam em destaque.

Nos negócios locais é esperado que alguma pressão negativa prejudique os ativos brasileiros em função do sinal negativo no exterior. Além disso, é possível que ocorra alguma redução de liquidez dado o clima de espera pela ata da última reunião de política monetária do Copom e pelo Boletim Focus. No câmbio, o aumento de volatilidade pode acontecer em função da definição da Ptax do mês de março na quinta-feira, no entanto a moeda americana ganha força ante emergentes e pode pressionar o real.

No exterior, os contratos futuros de petróleo operam em alta, com mercado reagindo a riscos geopolíticos. Os índices futuros acionários de Nova Iorque exibem sinal negativo, assim como as principais Bolsas europeias. Na Ásia, não foi diferente, com as Bolsas fechando majoritariamente no vermelho nesta segunda-feira.

No último pregão, o contrato futuro de dólar fechou em alta marginal, porém após uma abertura já em gap de alta. Com isso, a moeda americana volta a operar acima das médias de preços de fechamento dos últimos 20 e 200 dias.

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