Fábrica fechada pela Petrobras poderia suprir demanda por oxigênio

Pequena modificação levaria planta de fertilizantes a produzir o gás hospitalar.

1498
Cilindros de oxigênio sendo embarcados em avião (foto da Secom, Aeronáutica)
Cilindros de oxigênio sendo embarcados em avião (foto da Secom, Aeronáutica)

A Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR), fechada pela Petrobras há um ano, poderia produzir 30 mil metros cúbicos (m³) de oxigênio por hora. Isso daria para encher 30 mil cilindros hospitalar pequenos, com capacidade média de 20 inalações de 10 minutos, denuncia a Federação Única dos Petroleiros (FUP).

“A Fafen-PR tem uma planta de separação de ar, que, com uma pequena modificação, poderia ser convertida para produzir oxigênio hospitalar, ajudando a salvar vidas nesse momento dramático da pandemia, que atinge novos picos em diversos estados do país”, informa o petroquímico e diretor da FUP Gerson Castellano, um dos mil funcionários da fábrica de Araucária que foram demitidos após o fechamento da unidade.

Ele explica que a separação de ar é um dos processos que ocorre para a produção da amônia, que é a matéria prima utilizada na fabricação da ureia, que era o principal insumo produzido pela fábrica da Petrobras. Atualmente, o consumo diário de oxigênio no Amazonas é de 76 mil m³.

O fechamento da Fafen-PR aumentou a dependência da agroindústria brasileira da importação de fertilizantes. A unidade garantia o abastecimento de cerca de 30% do mercado brasileiro de ureia e amônia.

Espaço Publicitáriocnseg

Leia mais:

Juíza federal dá 24h para União e AM apresentarem plano para oxigênio

Empregado que se recusar a tomar vacina pode levar justa causa

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui