Apesar de serem as organizações que mais precisam de suporte, as pequenas e microempresas receberam apenas 9% de todo o volume de crédito disponibilizado para empresas no Brasil em 2022. Um dos principais responsáveis por este baixo aproveitamento é a falta de dados precisos sobre as reais condições destes empreendimentos, fator que dificulta a análise de risco por parte das instituições financeiras. Com o objetivo de viabilizar uma oferta mais confiável de informações à indústria financeira, a startup Revizia desenvolveu uma solução que opera a partir da utilização dos documentos fiscais presentes nas bases dos Fiscos. Desta forma, o sistema proporciona uma visão clara e objetiva sobre a saúde fiscal, contábil, gerencial e financeira do empreendimento que está se candidatando a ser tomador de crédito ou que está solicitando aumento do seu limite mensal à Instituição Financeira.
“Em um número muito significativo de casos, as empresas buscam as instituições financeiras para solicitação de crédito com apenas um pen drive contendo informações desorganizadas e declarações cujos lastros são unicamente a assinatura de um contador. Isto exige que, para serem mais assertivos em suas decisões de conceder ou não o financiamento requisitado, os bancos, fintechs e outras instituições busquem cada vez mais tecnologias emergentes para conferir a veracidade daquelas informações de forma rápida e precisa junto aos órgãos oficiais de controle destes dados”, explica o CEO da Revizia,
Segundo ele, a solução criada pela startup permite que as instituições financeiras tenham acesso a todas as informações da empresa em um só lugar, com um panorama detalhado dos riscos fiscais e contábeis, até análises gerenciais e financeiras completas, permitindo uma visão imediata da situação da empresa e da sua cadeia comercial.
“Além disso, a plataforma busca oportunidades administrativas e judiciais em todas as esferas de tributação, quantificando os valores passíveis de serem recuperados e armazena e organiza toda documentação fiscal da empresa dos últimos cinco anos”, completa.
Os dados sobre o percentual de PMEs que conseguiram suporte creditício no ano passado fazem parte de um levantamento elaborado pelo Sebrae com base nos dados do Banco Central. O estudo afirma que ao todo, cerca de 7,3 milhões de pequenos empreendedores tomaram empréstimos representando um aumento de 27% em comparação a 2019. Desses, 828,7 mil são microempreendedores individuais (MEI), 3,9 milhões são microempresas e outros 2,5 milhões são empresas de pequeno porte.
“Entre os dados que fornecemos estão os Balanços Patrimoniais, DREs (Demonstração do Resultado do Exercício) e Demonstrativos de Fluxo de Caixa e suas respectivas contas, dos últimos cinco anos, além de índices Operacionais e de Rentabilidade, também dos últimos cinco anos, tais como Giro de Estoques, de Fornecedores, de Recebíveis, de Ativos, Prazos Médios, Retorno sobre Ativos, Patrimônio Líquido, além de projeções de Compra e de Venda, Estrutura de Capital, Grau de Alavancagem e Índices de Liquidez”, esclarece o CEO.
Segundo a Pesquisa Pulso do Sebrae, pouco mais da metade dos pequenos negócios (51%) realizou investimentos nos últimos três meses. O levantamento indica que os investimentos foram feitos principalmente em Máquinas e Equipamentos (26%), Instalações (9%) e Informática (7%). “Alocar recursos em tecnologia de ponta, que garante assertividade, rapidez e transparência sem nenhuma interferência humana pode trazer fôlego ao empreendedor que busca saúde financeira”, conclui Vitor Santos.
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