Fazedores de imagem

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Os resultados financeiros não são mais a principal unidade de medida usada pelos presidentes e pelos principais executivos de grandes corporações de Europa, Estados Unidos, Canadá e Ásia para analisar o desempenho de uma empresa. Segundo a pesquisa Corporate Reputation Watch, realizada pela agência de relações públicas Hill & Knowlton, a maioria  dos entrevistados apontou a cobertura de imprensa como o principal fator para mensurar a reputação das empresas. Cerca de 73% dos executivos chegaram a dizer que a capacidade de atrair talentos e manter seus funcionários está diretamente relacionada à imagem que a empresa tem no mercado. O resultado deveria servir de mais uma alerta contra os tipos de relações mantidas por mídia e empresas. A íntegra da pesquisa está no site www.hillandknowlton.com.

Eletro$
A indústria elétrica e eletrônica do país faturou R$ 56 bilhões, em 2002, quando empregou 123 mil trabalhadores, segundo Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). O setor que, ano passado, representou cerca de 4,1% do produto interno bruto (PIB), inaugura nesta segunda-feira, no Anhembi, em São Paulo, a Feira Internacional da Indústria Elétrica, Energia e Automação (Fiee), uma das principais feiras mundiais do segmento. A abertura da Fiee terá a presença da ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff. Os organizadores esperam o comparecimento de cerca de 45 mil visitantes, 800 empresas, de 35 países, e esperam movimentar negócios de cerca de R$ 1,4 bilhão.

“People”
Crescem nos Estados Unidos as manifestações contra a ocupação do Iraque. No fim de semana passado, as cerca de 10 mil pessoas que protestaram em Hollywood repetiram palavras de ordem usadas nos protestos da Europa: “George Bush, Tio Sam, o Iraque vai ser Vietnã” e “Mentiroso filho de um Bush” foram algumas deles. Num dos pronunciamentos mais fortes, Fernando Suarez del Solar, pai de um soldado morto aos 20 anos no Iraque na primeira fase da invasão, disse que: “Meu filho era um amante da paz. Ele era um soldado da paz, não do petróleo”.
Outra manifestante chamou a administração Bush de “perigosa e criminosa que pode destruir, não só os EUA, mas o mundo”. Também houve manifestações em Boston e São Francisco.

Vôo baixo
O gerente de vendas da Alitalia, Paulo Barbosa, há cinco meses na empresa, surpreendeu a imprensa durante lançamento de um produto da companhia aérea: “Estamos fazendo grandes mudanças nos últimos meses. Quem me conhece sabe que não escolheria a Alitalia para viajar nos últimos tempos”, afirmou.

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Nos tribunais
O setor de franquias é o mais um a reclamar do furor tributário palocciano. Segundo Melitha Novoa Prado, da Novoa Prado Consultoria Jurídica, as mudanças na cobrança do Imposto sobre Serviços (ISS) introduzidas pela Lei Complementar 116, sancionada em agosto, passaram a considerar como serviço o apoio prestado pelo franqueador ao franqueado, passando a ser tributável. Citando decisões judiciais que não consideravam esse tipo de relação como prestação de serviço, Melitha defende que o apoio ao franqueador ao franqueado caracterizaria “uma verdadeira parceria”: “A assistência serve para o próprio funcionamento do sistema de franquia. É atividade-meio. Ambos trabalham para enriquecer a rede, é prestação recíproca”, argumenta, sinalizando a mais nova enxurrada de recursos judiciais contra uma decisão do governo.

50 anos
Será nesta segunda-feira, a partir das 18h30m, a sessão solene comemorativa dos 50 anos da Petrobras. Iniciativa conjunta do deputado Paulo Ramos (PDT) e do vereador Ricardo Maranhão (PSB), a solenidade será realizada no Plenário Barbosa Lima Sobrinho, na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O presidente da estatal, José Eduardo Dutra, já confirmou presença.

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