Feminicídio é o termo mais citado nas redes sociais

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O Comunica Que Muda, iniciativa digital da agência nova/sb, fez um monitoramento especial sobre o que e como falam os usuários das redes sociais a respeito de temas relacionados à violência contra a mulher. Foram mais de 167 mil menções. E a margem de erro é de 4,56%. O termo mais citado foi o Feminicídio, presente em 59,7% das menções.

As postagens traziam debates sobre o uso ou não do termo. Acham que há uma banalização. Quem é a favor, defende que é importante para mostrar que as mulheres são vítimas por serem mulheres.

A frase "feminicídio não existe" foi mencionada 2.192 vezes; o termo "feminicídio" foi citado 27.507 vezes; o termo "impunidade" foi citado 1.561 vezes e foi o sentimento mais presente em todo o monitoramento.

Outro termo relevante no monitoramento foi o estupro, que apareceu em 22,2%.

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Houve muita discussão dos usuários sobre o chamado "PEC. da Vida" – discussão influenciada pelo deputado Alexandre Frota (PSL-SP).

O termo "estupro" foi citado 11.742 vezes; o termo "meninas" foi relacionado a "estupro" citado 2.922 vezes; o termo "gravidez" foi relacionado a "estupro" e citado 106 vezes.

Uma questão nova nas discussões sobre a violência contra a mulher é a flexibilização do porte e posse de armas: 16,7% das menções citaram política relacionado ao tema da violência contra a mulher. A preocupação é que o aumento da posse signifique mais riscos para as mulheres.

O termo "posse/porte/armas " foi citado 3.318 vezes.

Os posts reclamando situação de machismo representaram 11,1% das menções.

A Lei Maria da Penha foi muito citada como exemplo na discussão da criminalização da homofobia. O termo "Lei Maria da Penha " foi citado 4.448 vezes.

O termo "lesbofobia" foi citado 136 vezes.

O tuíte mais compartilhado: O termo "Violência Doméstica" foi citado 4.014 vezes.

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