Festas juninas esquentam vendas do comércio especializado

Expectativa do varejo carioca é de um incremento de até 2,5% nas vendas até o fim do mês

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Festa junina (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)
Festa junina (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)

Os lojistas especializados em produtos para as festas juninas estão animados com o aumento do movimento nas lojas. A expectativa do comércio carioca é de um incremento de até 2,5% nas vendas até o fim do mês de junho. É o que mostra a pesquisa do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) que ouviu lojistas especializados da Cidade do Rio de Janeiro entre os dias 27 e 31 de maio para conhecer a expectativa de venda de produtos para festas juninas.

Segundo os lojistas, trajes típicos, roupas completas, peças com estampa xadrez, lenços, chapéu de palha, sapatos, botas e sandálias de couro, adereços (fitas e rendas), bandeirinhas, lanternas, balões, cestos, peneiras e produtos de decoração, artefatos juninos (bombinhas, estalinhos, etc) e prendas, a exemplo do ano passado, deverão ser os produtos mais vendidos. O preço médio das compras será em torno de R$ 120 e os clientes devem utilizar o cartão de crédito parcelado como forma de pagamento, seguido de cartão de débito, Pix e dinheiro.

De acordo com Aldo Gonçalves, presidente do CDL-Rio e do Sindilojas-Rio, para segmentos específicos do comércio as vendas de produtos para as festas juninas devem contribuir para a melhoria do total das vendas no mês de junho. Foram pesquisadas lojas do Centro (48%), Zonas Norte (25%), Oeste (18%) e Sul (9%).

A pesquisa mostra também que os lojistas estão apostando na promoção, pagamento facilitado, descontos e kit promocionais como forma de atrair mais clientes.

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Este ano, a expectativa é que essas festividades atinjam índices recordes de movimentação econômica e público. De acordo com o Ministério do Turismo, mais de 26,2 milhões de pessoas devem participar das celebrações, gerando uma arrecadação de aproximadamente R$ 6 bilhões, o que representa um aumento de 76% em relação ao ano passado, quando o retorno financeiro foi de mais de R$ 3,4 bilhões.

Mas segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), os preços dos ingredientes dos pratos e quitutes tradicionais subiram, em média, 11,41% nos últimos 12 meses.

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