Firjan: segurança é principal desafio do Brasil no G20

Estudo mostra que País fica em 25º entre 27 países do G20 Brasil 2024 na questão da segurança

489
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira no B20 do G20 Brasil 2024
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira (foto de Vinicius Magalhães, Firjan)

A segurança pública é o principal desafio do Brasil em relação aos outros países que também participam do G20 Brasil 2024, grupo que inclui Angola, Egito, Emirados Árabes, Espanha, Nigéria, Noruega, Portugal e Singapura, além dos integrantes do G20.

O estudo “Panorama da competitividade dos países do G20 Brasil 2024”, elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), tem como referência metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) acerca de oito temas contemplados na agenda do G20 Brasil 2024.

Os temas são: clima; crédito; economia e emprego; infraestrutura; mulheres, diversidade e inclusão nos negócios; segurança pública; sistemas alimentares sustentáveis e agricultura; e transição energética.

O Brasil se destaca positivamente no tema transição energética, com o atingimento de 90,6% das metas estabelecidas pela ONU, atrás apenas da Noruega. Entre os indicadores avaliados estão a “porcentagem da população com acesso à eletricidade”, a “utilização de combustíveis limpos”, a “eliminação das emissões de CO2 na geração de energia” e a “participação das energias renováveis no consumo final de energia”.

Espaço Publicitáriocnseg

Leia também:

À frente do G20, Brasil inicia reuniões para combater a desigualdade | Monitor Mercantil

Na área de segurança pública, considerando os indicadores “porcentagem da população do país que se sente segura ao andar à noite sozinha na região em que mora” e o “número de homicídios por 100 mil habitantes”, o Brasil ocupa fica à frente apenas do México e da África do Sul entre os 27 países que compõem a pesquisa.

“Elaboramos esse panorama para contribuir com o debate que se desenrolará ao longo do ano com o Brasil na presidência do G20 e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) na presidência do B20”, destaca em nota o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, que também é vice-presidente da CNI. O estudo foi divulgado nesta segunda-feira.

ricardo alban (foto CNI)
Ricardo Alban (foto CNI)

O presidente da CNI, Ricardo Alban, falou sobre as propostas a serem apresentadas no encontro. “Nossa expectativa é que as sugestões sejam postas em prática pelos países do G20. Para isso, é indispensável que todos se envolvam ativamente nas discussões em torno de propostas factíveis e de alto impacto, que combinem crescimento econômico, sustentabilidade e inclusão social. Com o diálogo e a união de governos e empresários, poderemos construir um futuro mais próspero e justo para todos”, disse Ricardo Alban, durante a abertura do primeiro evento oficial do Business 20 (B20) Brasil, na sede da Firjan, na capital do Rio de Janeiro.

O G20 é integrado por África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia, além da União Africana e da União Europeia.

A Firjan destaca no estudo que, “ao trazer o G20 para o Rio de Janeiro, o Brasil não apenas reforça sua presença no cenário diplomático internacional, mas também cria uma oportunidade única para abordar desafios específicos da região. É notória a necessidade de retomada do crescimento econômico, bem como o avanço em políticas públicas para solução de gargalos históricos do país, como a melhoria da segurança pública e da infraestrutura logística. Há de se ressaltar, contudo, a posição de destaque do Brasil em políticas de transição energética, em relação aos demais países do mundo”.

Siga o canal \"Monitor Mercantil\" no WhatsApp:cnseg

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui