Fitch eleva nota da Petrobras

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A agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou a nota de crédito stand-alone (risco intrínseco) da Petrobras em dois níveis, de “bb+” para “bbb”, segundo nível da escala de grau de investimento. A agência manteve o nível de risco (rating) da dívida corporativa da companhia em “BB-“, com perspectiva estável. Na última quarta-feira, a estatal reportou lucro líquido de R$ 40,1 bilhões em 2019, crescimento de 55,7% sobre o valor registrado em 2018.

Estamos muito felizes com a alteração da nota da Petrobras, principalmente porque confirma que todo o trabalho de transformação da empresa, focado na redução do endividamento e redução do custo do capital, está sendo reconhecido pelo mercado. Sabemos que temos um longo caminho pela frente, mas ficamos muito honrados com esse reconhecimento”, destacou a diretora executiva Financeira e de Relacionamento com Investidores, Andrea Almeida.

A Fitch ressaltou que a elevação da nota stand-alone reflete a melhora na estrutura de capital da companhia, a forte geração de caixa e flexibilidade financeira, com liquidez robusta, sólida capacidade de acessar o mercado de dívida para refinanciamento e expectativa de melhorias contínuas no futuro. Segundo a agência, o rating da companhia em escala global continua limitado pelo rating da República Federativa do Brasil, acionista controlador da companhia.

Dividendos

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A Petrobras prevê distribuir US$ 3 bilhões aos acionistas em 2020, sob a forma de juros sobre capital próprio (JCP) e dividendos, disse na quinta-feira a diretora-executiva de Finanças e Relacionamento com Investidores, Andrea Almeida, durante teleconferência dos resultados da companhia no quarto trimestre e no acumulado de 2019.

O aumento do lucro líquido foi atribuído principalmente ao amplo programa de venda de ativos, apesar de a companhia ter realizado baixas contábeis bilionárias no período.

O Ebitda ajustado apresentou recorde de R$ 129,2 bilhões. O Ebitda ajustado teve um crescimento de 12,5% em relação a 2018, devido aos menores custos de produção e menores contingências. O Lucro líquido teve um crescimento de 55,7% influenciado pelos ganhos de capitais com a venda de ativos. Em 2019, o índice dívida líquida/LTM Ebitda ajustado subiu para 2,46x versus 2,34x em 2018, devido aos efeitos do IFRS 16 em 2019. Uma vez expurgados tais efeitos, o índice teria sido 01,99x em 2019.
 

 

 

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