Na última sexta-feira, a agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou o Rating Nacional de Longo Prazo da Itaipu Binacional de ‘AA(bra)’para para ‘AAA(bra)’, com Perspectiva Estável. É a maior nota concedida pela agência, uma das mais importantes do mercado de capitais. A classificação confere à Itaipu grau de investimento com qualidade alta e baixo risco e demonstra a solidez, a boa governança, procedimentos e critérios bem estabelecidos pela diretoria e conselho da empresa.
“Este resultado mostra nosso comprometimento contínuo com a excelência, uma gestão sólida e uma busca incansável por qualidade em todas as áreas de atuação. A obtenção da classificação AAA, a mais elevada atribuída pela Fitch, atesta o árduo trabalho de nossa equipe e a dedicação em não apenas atender, mas também superar as expectativas”, avalia o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri.
“Ainda que a Itaipu não seja uma empresa listada em Bolsa, devido à nossa natureza pública e jurídica, essa ascensão em nossa posição valida de forma significativa nossas estratégias de resiliência, crescimento sustentável, e também reflete o bom momento vivido pelo país com o governo Lula.”
Segundo o diretor financeiro executivo da Itaipu, André Pepitone da Nóbrega, “essa conquista reflete a excelência e a solidez financeira da entidade e também o novo momento de nosso país, que nos permitirá gerar emprego, renda e desenvolvimento econômico com frutos sociais, com a importante pauta da sustentabilidade. Essa classificação reafirma o compromisso da Itaipu com a gestão responsável e eficiente. Parabenizo toda a equipe envolvida nesse sucesso””, disse.
Na escala internacional, segundo critério da agência, a empresa segue o rating soberano do Brasil, que foi elevado recentemente de BB- para BB. O rating de Itaipu reflete o forte vínculo da usina com o Brasil. O Brasil e o Paraguai dividem o controle indireto da companhia, por meio da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar) e da Administración Nacional de Electricidad (ANDE), mas o Brasil deve consumir mais de 70% da energia gerada nos próximos anos.
O perfil de crédito de Itaipu também se beneficia da elevada previsibilidade de seu fluxo de caixa. A companhia não enfrenta risco hidrológico nem riscos regulatórios associados ao setor elétrico brasileiro ou paraguaio.
As projeções da Fitch incorporam a tarifa mensal de US$ 16,7/KW a partir de 2023, frente a US$ 20,7/KW em 2022, acompanhando apenas parcialmente a redução da dívida em 2023 – a dívida de construção da usina foi quitada em fevereiro deste ano.
A classificação de risco da Itaipu pela Fitch em escala nacional foi emitida pela primeira vez em 14 de agosto de 2014 e atualizada pela última vez em 17 de fevereiro deste ano. Os ratings atribuídos pela Fitch são revisados, pelo menos, anualmente.
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