Flávio Dino cobra ação do Banco Central para conter alta do dólar

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O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), defendeu maior atuação do Banco Central para conter a alta do dólar no Brasil e disse que isso não significa intervenção do Estado. "O Banco Central tem instrumentos para manter o dólar num patamar razoável, sem haver intervencionismo normativo. Havia uma sobrevalorização do real sobre o dólar e isso é um erro, atrapalha as exportações, por exemplo. Mas, agora nós fomos para o outro extremo e temos que corrigir isso", disse em entrevista ao Poder em Foco, que foi ao ar neste domingo, no SBT, logo após o Programa Silvio Santos.

A cotação da moeda norte-americana bateu vários recordes este ano e já ultrapassou R$ 4,50. Para Dino, esse câmbio não é adequado, entre outros motivos, porque impacta no preço do gás de cozinha, da gasolina e do diesel.

"A Petrobras decidiu indexar os seus preços ao mercado internacional e ao dólar, quando o dólar dispara é claro que o gás de cozinha vai a R$ 100, isso é errado", opinou.

Em meio às discussões sobre o preço da gasolina e a participação dos estados nessa conta, Flávio Dino propôs a extinção total do ICMS no país. "Espero que a reforma tributária faça isso. Eu defendo o Imposto sobre Valor Agregado, que unifique tudo, inclusive a arrecadação dos estados", afirmou.

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O governador do Maranhão também falou de política partidária, analisou os cenários de alianças para as eleições presidenciais de 2022 e a sondagem em torno do seu nome para eventual candidatura ao Planalto. Repaginação da identidade do PCdoB e necessidade de autocrítica dos partidos de esquerda foram outros assuntos abordados.

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