Fluxo de veículos leves em rodovias aumentou 3,2% e o de pesados caiu 1,2% em julho

78

O índice da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) de atividade de julho apresentou alta de 2,3% na comparação junho, considerando dados livres dos efeitos sazonais. O índice que mede o fluxo de veículos nas estradas concedidas à iniciativa privada é produzido pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias em conjunto com a Tendências Consultoria Integrada. No período, o fluxo de veículos leves aumentou 3,2% em relação a junho, enquanto o fluxo de pesados caiu 1,2%, nessa mesma base de comparação.
– A forte elevação de leves ditou o resultado positivo do indicador agregado do fluxo pedagiado no mês (2,3%), mais do que revertendo o recuo observado no dado anterior. O fluxo de pesados, por outro lado, mostrou queda no mês de 1,2%, após registrar forte alta em junho. O dado negativo, entretanto, não deve predominar nos próximos meses, devido à recente tendência de melhora delineada por outros indicadores industriais antecedentes, como a produção de veículos e os principais índices que avaliam a confiança do empresário industrial – afirma Rafael Bacciotti, economista da Tendências Consultoria.
Em relação ao mesmo período de 2015, o índice total apresentou queda de 2,5%. O fluxo de veículos leves recuou 0,6%, enquanto o fluxo de pesados teve retração maior, de 8,1%. Nos últimos 12 meses, o fluxo de veículos nas rodovias pedagiadas recuou de 3,2%. Considerando essa mesma base de comparação, o fluxo de veículos leves e pesados registraram queda de 2,2% e 5,9%, respectivamente. Já no acumulado do ano (Jan-Jul de 2016 sobre Jan-Jul de 2015), o fluxo pedagiado apresentou queda de 3,0%. Por sua vez, o fluxo de veículos leves recuou 2,3%, enquanto o fluxo de pesados apresentou queda mais expressiva, de 5,4%.
– Apesar da significativa elevação na margem, a maior desde dezembro de 2015, o indicador acumula retração de 3,0% de janeiro a julho, em linha com o cenário macroeconômico adverso observado no primeiro semestre do ano.

Drogas são responsáveis por grande número de acidentes nas estradas
Pesquisa realizada pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais com condutores de veículos de carga no Ceasa Contagem, na Grande Belo Horizonte, revelou que 50,9% dos condutores de cargas que se acidentaram faziam uso das drogas conhecidas como rebites, conforme aponta estudo do SOS Estradas.
– O que é importante, diante desse cenário, é avaliar o lado positivo dos exames toxicológicos. Diversos segmentos econômicos já incorporaram os testes às rotinas, como o setor aéreo, no qual os pilotos são obrigados a periodicamente  se submeter ao exame – explica Luis Henrique Soares, diretor jurídico do Grupo Buonny.
No caso dos motoristas de caminhões e ônibus é importante que haja essa consciência, pois não é uma legislação que trará dificuldades ao exercício da profissão, ao contrário, assim como outras que já vieram antes, como a jornada de trabalho do motorista ou o teste de álcool por meio do bafômetro, a questão dos exames toxicológicos veio para tornar a atividade ainda mais segura e eficiente a todos os envolvidos na cadeia de transporte.

Espaço Publicitáriocnseg

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui