FMI: economia da Mauritânia vai crescer 4,6%

Expansão do PIB é menor que registrada em 2023 devido à desaceleração do setor extrativo; em encontro com autoridades locais, fundo libera novas parcelas de financiamento ao país

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Prédio do FMI (Foto: Agência Xinhua)
Prédio do FMI (Foto: Agência Xinhua)

O Produto Interno Bruto da Mauritânia deverá crescer 4,6% neste ano em comparação a 2023, quando o crescimento foi de 6,5% em relação a 2022. A estimativa é do Fundo Monetário Internacional (FMI), que, entre os dias 3 e 16 de outubro, se reuniu com autoridades locais para revisar os apoios financeiros que concede ao país do Norte da África. Os encontros ocorreram em Nouakchott, a capital da Mauritânia, ao final dos quais os técnicos do fundo emitiram um comunicado.

De acordo com o FMI, a previsão de crescimento para 2025 é de 4,2%. Os motivos para essa redução apontados pelo fundo incluem um “lento” crescimento do setor extrativo neste ano, além de uma desaceleração no setor de mineração em 2025.

“A perspectiva de crescimento está sujeita a riscos significativos, incluindo uma escalada nas tensões geopolíticas regionais, atrasos adicionais no início das operações do projeto de gás GTA e choques decorrentes do clima”, afirma o comunicado da instituição. GTA é um projeto de exploração de gás na fronteira marítima entre a Mauritânia e o Senegal.

O FMI afirma em seu comunicado que “encoraja” as reformas em curso, que têm o objetivo de promover o desenvolvimento e a estabilidade do setor financeiro, o que pode resultar em uma contribuição significativa ao desenvolvimento econômico do país. Além disso, o fundo destaca que a aplicação do novo código de investimentos criará condições iguais de concorrência e promoverá o crescimento liderado pelo setor privado.

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No encontro com as autoridades, a instituição financeira também anunciou a liberação de mais duas parcelas de programas de apoio ao país: uma delas, equivalente a US$ 8,6 milhões, e outra correspondente a US$ 39,7 milhões. Essa liberação está condicionada à aprovação final do Conselho Executivo do FMI.

Agência de Notícias Brasil-Árabe

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