FMI: orçamento deve atender direitos das mulheres

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Mães jovens (foto divulgação)
Mães jovens (foto divulgação)

As mulheres sofreram mais o impacto econômico e social da pandemia. Com muitos governos preparando orçamentos para o próximo ano fiscal, existe uma oportunidade para combater essa desigualdade, defendem os pesquisadores do Fundo Monetário Internacional (FMI) Antoinette Sayeh, Jiro Honda, Carolina Renteria e Vincent Tang, em texto publicado às vésperas do Dia Internacional de Mulher, que é comemorado em 8 de março.

No Chile, 76% das mulheres relataram passar mais tempo em tarefas domésticas desde o início do Covid-19. O México viu um aumento de 53% nas ligações de emergência relacionadas à violência contra as mulheres. O Fundo Malala estima que 20 milhões de meninas em países em desenvolvimento podem nunca mais voltar para a sala de aula após o fechamento de escolas relacionadas à pandemia.

Os integrantes do FMI explicam que é crucial alocar recursos suficientes para as políticas de gênero para transformar objetivos em ações. Por exemplo, o programa do FMI no Egito incluiu medidas para apoiar alocações orçamentárias mais elevadas para transferências de dinheiro direcionadas (muitas para mulheres) e para melhorar os serviços públicos de creche.

Quase todos os países têm metas de igualdade de gênero, mas uma pesquisa do FMI revela que apenas metade tem estruturas legais para realizá-las. Apenas um quarto usa práticas estabelecidas, como Declarações de Orçamento de Gênero e Avaliações de Impacto de Gênero.

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