Ford exalta resultados de 2024 e promete 10 lançamentos para 2025

Ford anuncia lançamentos para 2025, Citroën encerra produção do C4 Cactus e Senado vota retorno dos extintores de incêndio em carros e mais

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A Ford do Brasil anunciou o lançamento de dez novidades para 2025, destacando o Mustang GT Performance em edição limitada com transmissão manual. O icônico V8, atualmente disponível por R$ 529 mil, com motor de 488 cv e transmissão automática de 10 velocidades, poderá ser adquirido com câmbio manual de seis marchas, focando nos entusiastas de desempenho.

Em 2024, as vendas da Ford cresceram 70%, com mais de 47 mil veículos vendidos, superando a média de crescimento do mercado, que deve fechar em 15%. A Ranger, principal modelo, teve mais de 30 mil unidades comercializadas. Além do Mustang, as vendas de Maverick, Territory e Bronco Sport também impulsionaram os resultados.

A fabricante já planeja aumentar a produção das picapes na Argentina para 2025 devido ao sucesso nas vendas. Os demais lançamentos previstos incluem a nova Transit, Ranger de cabine simples e versões mais esportivas de modelos existentes.


Fim de linha para o Citroën C4 Cactus

O C4 Cactus, crossover fabricado em Porto Real (RJ) desde 2018, encerra sua produção após seis anos. Apesar do motor de bom desempenho e design atrativo, o modelo não obteve o reconhecimento esperado, com apenas 71 mil unidades vendidas e sem ter recebido reestilização no período.

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Citroen C4

A Citroën agora está focada em novos modelos, como o SUV-cupê Basalt, enquanto a plataforma do C4 Cactus se tornou obsoleta. O motor THP 1.6 turboflex, que oferecia até 173 cv, também se despede. Embora a produção no Brasil tenha cessado, o C4 Cactus continuará sendo fabricado para mercados internacionais.

Em 2026, a planta da Stellantis no Rio de Janeiro iniciará a produção do SUV compacto Avenger.


Senado vai votar sobre a volta dos extintores de incêndio

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Extintor de incêndio do tipo ABC (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Segue para votação no Senado o PLC 159/2017, de autoria do deputado federal Moses Rodrigues (Cidadania/CE), que propõe a volta da obrigatoriedade dos extintores de incêndio para carros em 2025. Desde outubro de 2015, a Resolução 556/2015 do Contran desobrigou o uso desses equipamentos em carros de passeio e utilitários, alegando que os veículos já possuem tecnologias contra incêndios e que a falta de preparo do motorista pode ser perigosa. A obrigatoriedade, contudo, ainda se aplica a caminhões e veículos de transporte coletivo.

Se o PLC for aprovado, seguirá para sanção presidencial. O custo do extintor atualmente está em torno de R$ 100 e precisa estar dentro das especificações legais e com a validade em dia.


Anfavea espera voltar em breve aos 3 milhões de veículos

A poucos dias para o término do ano, a Anfavea fez um balanço e apresentou projeções para 2025. O forte crescimento de vendas no segundo semestre impulsionou a produção de autoveículos a um nível acima do projetado inicialmente. Na comparação entre o segundo e o primeiro semestre, a produção cresceu 26,2%, os emplacamentos 32% e as exportações 44,2%.

Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea
Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea

“Normalmente, a segunda metade do ano é mais aquecida, mas, neste ano, tivemos um segundo semestre fantástico, o melhor dos últimos dez anos”, disse Márcio de Lima Leite, presidente da entidade.

Com isso, o Brasil foi o país que mais cresceu entre os principais mercados do mundo. A Anfavea espera começar o próximo ano nesse ritmo acelerado e fazer de 2025 o último degrau antes da volta ao patamar de 3 milhões de unidades vendidas.


AEA celebra avanços em descarbonização

A Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) encerrou o ano anunciando o segundo ciclo do Roadmap Tecnológico Automotivo Brasileiro, em sua versão 2.0, que norteia as melhores políticas públicas de descarbonização do país.

Com foco no avanço do processo de descarbonização setorial, o presidente da AEA, Marcus Vinicius Aguiar, destacou os acordos de cooperação firmados com o Ibama, a participação da entidade na regulamentação do Programa Mover e o assento na Câmara Temática de Assuntos Veiculares, Ambientais e Transporte Rodoviário, entre outros.

De acordo com Aguiar, o Brasil assumiu o protagonismo dessa pauta por ser um país privilegiado, com diversidade de matrizes energéticas limpas e domínio do conhecimento nas principais tecnologias automotivas.

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