Fórum Parlamentar do Brics em Brasília reúne 15 países

Brasil preside o bloco neste ano; coalização incluiu em 2024 como membros permanentes o Irã, a Arábia Saudita, o Egito, a Etiópia e os Emirados Árabes

77
Brics na África do Sul (Foto: Katlholo Maifadi, Dirco, 15th Brics Summit)
Brics na África do Sul (Foto: Katlholo Maifadi, Dirco, 15th Brics Summit)

O Congresso Nacional promove nesta semana o 11º Fórum Parlamentar do Brics com a participação de aproximadamente 150 deputados ou senadores de 15 nações. Além de parlamentares dos 11 membros permanentes do bloco, como Índia, China, Rússia, África do Sul, Irã e Indonésia, o encontro conta com delegações de países-parceiros, como Cuba, Bolívia, Nigéria, Cazaquistão e Bielorrússia.

De amanhã a quinta-feira, o Parlamento brasileiro será palco de debates internacionais sobre iniciativas legislativas na área de regulação da Inteligência Artificial, saúde global, crise climática, desenvolvimento econômico, reforma na governança mundial para paz e segurança e sobre a participação das mulheres nos diversos temas.

O fórum tem início com reunião de mulheres parlamentares do Brics, na terça-feira, para discutir a participação feminina na era digital, no enfrentamento da crise climática e como agentes e beneficiárias de financiamentos.

Ainda na terça-feira, ocorre o encontro de presidentes das Comissões de Relações Exteriores dos Parlamentos do Brics, com debates sobre fortalecimento do comércio entre os países do bloco, promoção de investimentos e transferência de tecnologia para o desenvolvimento sustentável e de instrumentos financeiros para o bloco.

Espaço Publicitáriocnseg

As delegações do Brics chegam nesta quarta para a solenidade de abertura oficial do evento e foto oficial.

O Brasil preside o Brics em 2025 em meio à expansão do bloco que reúne as principais economias emergentes do planeta. Inicialmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, a coalização de países incluiu, no ano passado, como membros permanentes o Irã, a Arábia Saudita, o Egito, a Etiópia e os Emirados Árabes Unidos.

Neste ano, foi a vez da Indonésia ser incluída como membro permanente. Além disso, em 2025, foi inaugurada a modalidade de membros parceiros, com a inclusão de nove países: Bielorrússia, Bolívia, Cuba, Cazaquistão, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão.

O Fórum Parlamentar do Brics começou em 2011, por iniciativa do Brasil, para reunir parlamentares com objetivo de alinhar iniciativas legislativas comuns e de interesses dos países membros.

Com 40% da população mundial e somando 37% de economia do planeta, o Brics articula, entre suas demandas, a defesa de uma reforma na governança global, com ampliação da representação dos países da Ásia, África e América Latina em órgãos como o Conselho de Segurança da ONU, a Organização Mundial do Comércio (CMO) e instituições financeiras como Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional (FMI).

A origem do nome Bric é muito anterior à formalização do bloco de países identificado pela palavra. O termo foi criado em 2001, pelo economista britânico Jim O’Neill, para se referir às nações que, na virada do século, apresentavam grande potencial de crescimento econômico: Brasil, Rússia, Índia e China.

Só em 2009 ocorreria a primeira cúpula do bloco, reunindo os chefes de Estado dos quatro países. Pouco depois, com a entrada da África do Sul (South Africa, em inglês), o nome ganhou um S e sua forma definitiva. Outras seis nações já foram admitidas como membros do grupo, que tem ainda nove países parceiros.

Com informações da Agência Brasil e da Agência Senado

Siga o canal \"Monitor Mercantil\" no WhatsApp:cnseg

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui