A crise da saúde e suas consequências econômicas custarão à França entre 55 e 60 bilhões de euros este ano, previu nesta quinta-feira o ministro delegado das Contas Públicas, Olivier Dussop. Estimativa que não inclui os 100 mil milhões de euros atribuídos pelo governo para reerguer a economia, sendo 40% dos recursos provenientes do plano de salvamento da União Europeia.
Segundo a Prensa Latin, a atual situação levou o Ministério da Economia e Finanças elevar a sua previsão do déficit anual para 9%o do Produto Interno Bruto, depois do valor projetado ter sido de 8,5% na lei orçamental aprovada no ano passado. O aumento responde a um nível sem precedentes de ajuda a empresas e indivíduos, disse Dussopt na Rádio J.
De acordo com o ministro delegado, a campanha de vacinação contra o Covid-19 vai representar um custo de 5,2 mil milhões de euros para o Estado em 2021. De qualquer forma, é um investimento necessário para a saúde dos franceses e da economia, disse Dussop.
O presidente Emmanuel Macron anunciará nesta sexta-feira o plano de reabrir e flexibilizar gradualmente, após meses de toque de recolher e o fechamento de lojas, restaurantes e locais culturais para conter a pandemia. No início da semana, o ministro da Economia, Bruno Le Maire, informou que a partir de maio e em linha com o início progressivo do retorno à normalidade, o governo vai ativar 11 bilhões de euros para o relançamento de setores econômicos beneficiados pelo relaxamento de restrições contra o Covid-19.
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